“Você nota que tem um clamor, um sentimento”, diz Caiado em giro pelo Nordeste goiano

“Você vê que uma região turística está com o asfalto destruído, sem nenhum respaldo do governo para atender a população que recebe gente de todo o Brasil. Vamos mudar essa realidade. Vamos mudar o perfil do Nordeste goiano”
O giro da coligação A Mudança é Agora (DEM, PROS, PRP, PDT, DC, PRTB, PSC, PMN, PMB, Podemos, PSL e PTC) pelo Nordeste goiano continua nesta sexta-feira (24), com carreatas lideradas pelo candidato ao governo, Ronaldo Caiado (Democratas), em São João d’Aliança, Alto Paraíso, Cavalcante de Goiás, Teresina de Goiás, Monte Alegre de Goiás e Campos Belos. O democrata visita as cidades na companhia dos candidatos a vice-governador Lincoln Tejota (Pros), a senador Wilder Morais (Democratas), a deputada federal Flávia Morais (PDT) e a deputado estadual Cláudio Meirelles (PR).
“Ontem nós caminhamos toda aquela parte do Nordeste goiano pela BR-020, fizemos 10 cidades e o que realmente podemos avaliar com tranquilidade é a espontaneidade das pessoas. Não é em si a carreata, que qualquer candidato pode fazer. O nosso diferencial é que a pessoa vem participar. É a mulher que sai na porta da casa, o jovem que nos acompanha de bicicleta, de moto. Na porta da escola é a professora que sai, no posto de saúde é o médico, enfermeira, auxiliar. Você nota que tem um clamor, um sentimento”, descreveu. Segundo o senador, é nítido que o Nordeste quer mudança. “As pessoas chegam até nós para dizer ‘chega, estamos cansados de sermos enganados’. Temos de resgatar a esperança do goiano. Goiás é um Estado rico e de oportunidades que temos de estimular a  honestidade na hora de gerir o dinheiro público”, complementou em São João d’Aliança, primeira cidade a receber hoje a coligação.
Durante a passagem em Alto Paraíso, Ronaldo Caiado alertou para a falta de compromisso do governo com o município, que tem um potencial turístico ainda pouco aproveitado. “Você vê que uma região turística está com o asfalto destruído, sem nenhum respaldo do governo para atender a população que recebe gente de todo o Brasil. Vamos mudar essa realidade. Vamos mudar o perfil do Nordeste goiano”, garantiu. O senador também fez uma passagem por Cavalcante ao lado da vice-prefeita Celiara (PDT), do presidente da Câmara, Rui Maciel (PTC), de vereadores e do ex-prefeito Josias. No trajeto o democrata recebeu apoio de lideranças Kalungas e se comprometeu a arrumar estradas e pontes de acesso para levar mínimo de acesso para a comunidade.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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