Você sabe como funciona o reembolso de passagem aérea?

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Reembolso é uma dúvida recorrente quando o assunto é viagem. Afinal, não é uma situação que acontece com frequência. No entanto, faz necessário o acesso a tais informações para não sofrer nenhuma injustiça. Tanto a remarcação quanto o reembolso dependem das regras do bilhete que você adquiriu.

Diante disso, conhecer os próprios direitos faz toda a diferença para tudo correr bem.

Depois de ter comprado a passagem é possível sim desistir, desde que dentro do prazo de validade do bilhete. Este período pode ser definido pelas próprias companhias aéreas. Mas se a empresa não colocar essa informação no comprovante, o prazo será de um ano a contar da data de emissão da passagem.

Em geral, todos os passageiros que cancelam a compra têm o direito de reembolso de passagem aérea parcial ou integral. O valor varia de acordo com a tarifa e o momento da solicitação. O que envolve o número de dias após receber o comprovante de compra e a quantidade de dias antes da viagem.

Caso queira cancelar a viagem e pedir reembolso, sem custos, o contato com a companhia aérea deve ser feito em até 24 horas a partir do recebimento do seu comprovante de compra. Essa regra se aplica desde que a compra tenha sido realizada com antecedência de pelo menos sete dias em relação ao voo.

Fique atento ao seu contrato de transporte. Nos demais casos, o montante a ser ressarcido dependerá da categoria tarifária do bilhete. Algumas tarifas promocionais não são reembolsáveis após 24 horas da compra. E, para os demais tipos de tarifas, poderá haver a retenção de uma quantia pelo cancelamento.

 

QUANTO TEMPO DEMORA PARA O REEMBOLSO?

Cartões de reembolso: Quanto tempo demora para receber?

Segundo a regulamentação da Anac, o prazo para reembolso de passagem aérea é de sete dias. A contagem é válida a partir da data de solicitação e o ressarcimento é feito conforme o modo de pagamento usado pela pessoa.

  • Pagamento à vista: o valor é devolvido para a conta bancária do titular;
  • Cartão de crédito: o dinheiro é repassado para a operadora do cartão em até sete dias e será aplicado em sua próxima futura;
  • Cartão de débito: o reembolso vai para a conta do titular;
  • Através de agência de viagem: nessa situação, o prazo para reembolso pode sofrer alterações.

 

DIREITO AO REEMBOLSO DE PASSAGEM AÉREA

Confira as novas regras para alteração e reembolso de passagens aéreas - @aredacao

No entanto, além dos pedidos de cancelamento feitos pelos passageiros, há situações alheias à vontade deles. Por exemplo, quando ocorre atraso do voo por mais de quatro horas ou cancelamento, entre outros. O reembolso, então, acontecerá se a pessoa não aceitar a reacomodação ou a realização do trajeto por outro meio de transporte oferecido pela companhia aérea.

Nesse caso, o reembolso de passagem aérea poderá ser:

  • Integral, desde que solicitado no aeroporto de origem, escala ou conexão. Em casos de escala ou conexão, é assegurado ao passageiro o retorno ao aeroporto de origem, sem custos;
  • Proporcional ao trecho não utilizado, caso o trecho já realizado seja útil ao passageiro.

O ressarcimento poderá também ser feito em créditos para a aquisição de passagens aéreas, inclusive para terceiros.

 

COMO FUNCIONA A DESISTÊNCIA DO VOO DE IDA

Reembolso de Vôo

Já nas situações de passagens de ida e volta, há a possibilidade de você cancelar a ida e querer manter o retorno. Ou ainda de não conseguir chegar a tempo e perder o voo. Mas o que acontece então? A política das empresas aéreas varia.

Porém, vale lembrar que, em caso de não comparecimento (o chamado “no-show”), seu voo de volta pode ser cancelado automaticamente. O cancelamento não ocorre quando, em viagens nacionais, você informa que não irá embarcar até o horário do voo. O procedimento evita, também, a cobrança de eventual multa contratual.

Esse aviso deve ser feito pelos meios de comunicação definidos pela empresa no contrato. Cumprido isso, a companhia deve manter o trecho de volta sem custos adicionais.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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