Você sabia que MEI pode ter direito ao PIS?

O Programa de Integração Social (PIS) foi criado a partir da Lei Complementar n° 7/1970 onde empregados da iniciativa privada tem direito aos benefícios determinados. O Fundo PIS-PASEP é resultante da unificação dos fundos constituídos com recursos do Programa de Integração Social – PIS e do Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público – PASEP.

Até 04/10/1988 os empregadores fizeram contribuições recebidas pelo Fundo de Participação PIS/PASEP, que então distribuía valores aos empregados na forma de cotas proporcionais ao salário e tempo de serviço.​

Em suma, o PIS é o abono anual pago aos trabalhadores de empresas, entidades privadas e órgãos públicos que realizam contribuições ao PIS.

E quanto aos MEIs?

Atualmente, para receber o PIS é preciso cumprir os seguintes critérios:

  • Possuir cadastro de PIS/PASEP há pelo menos 5 anos;
  •  Ter recebido no máximo dois salários mínimos por mês, no ano anterior ao pagamento do PIS;
  • Ter trabalhado pelo menos 30 dias no ano anterior;
  • Ter seus dados informados corretamente na RAIS referente ao ano anterior ao ano vigente.

Esse é um direito exclusivo dos trabalhadores com carteira assinada, mas, se você tiver algum vínculo trabalhista CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas), poderá receber o PIS.

Sendo assim, se você está inserido nesses critérios que acabamos de enumerar, poderá solicitar.

Como verificar e sacar o PIS?

Resultado de imagem para como consultar o pis

Para consultar seu saldo é bem simples, existem várias formas:

– Aplicativo Caixa Trabalhador;

 – Site da Caixa, clique em “Consultar pagamento”;

 – Telefone de atendimento da Caixa: 0800 726 0207;

 – Nos postos da Superintendência Regional do Trabalho;

 – Nas agências conveniadas no sistema Caixa Aqui;

 – Posto Lotéricos

Tendo direito, pode realizar o seu saque direto em uma agência da Caixa Econômica Federal, em casas lotéricas ou receber através do pagamento efetuado pelo próprio empregador. Se possuir conta na Caixa, pode ter o valor creditado direto em sua conta.

 

 

 

 

 

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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