Você sabia que pode ser multado caso não use a máscara?

Você sabia que pode ser multado caso não use a máscara?

A lei sancionada pelo ex prefeito de Goiânia, Iris Rezende, em junho do ano passado, prevê multa de R$110 para quem for visto sem máscara nas ruas. Sendo assim, ao deixar suas casas, a recomendação é clara: Use máscara. A Guarda Civil Metropolitana é quem faz a fiscalização e, portanto, levanta os dados dos infratores.

Caso a pessoa seja flagrada sem a máscara, o fiscalizador aplica a multa que é vinculada ao CPF do cidadão.

A mesma lei determina que todos os estabelecimentos barrem quem entra sem o uso da máscara. Em casos de descumprimento, o lugar receberá inicialmente uma advertência, seguida de multa no valor de R$4.705 em caso de reincidência. Caso persista, a terceira intervenção consistirá na cassação do alvará de funcionamento do local.

O documento manterá seu vigor enquanto o decreto municipal declarar situação de calamidade pública em decorrência da pandemia do novo coronavírus.

Lembrando que no início, a multa era bem maior, no valor de R$627,38. No entanto, o valor foi alterado pouco depois, permanecendo em R$110.

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LEVANTAMENTO

Um levantamento divulgado na manhã dessa segunda feira (22), revelou Goiânia como a capital com maior valor de multas aplicadas pela não utilização de máscaras.

Os dados divulgados pela Prefeitura de Goiânia informaram que, até o final de janeiro, foram arrecadados R$928.205 em multas, total entre empresas e pessoas físicas. A maior parte, R$926.885, para empresas e R$1.320 para as pessoas.

O valor arrecadado de estabelecimentos comerciais e pessoas físicas é destinado do Fundo Municipal de Saúde, gerido pela Secretaria Municipal de Saúde.

 

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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