Você tem mau hálito? Saiba como tratar esse problema

Hoje, dia 22 de Setembro é o dia Nacional de Combate a Halitose, problema de mau hálito que deve ser tratado e de acordo com a Associação Brasileira de Halitose (ABHA), afeta 32% da população mundial. O mau hálito acontece devido a um desequilíbrio bacteriano e uma oferta de nutrientes para essas bactérias, às bactérias fazem parte de todo nosso sistema, no entanto quando há esse desequilíbrio, elas se proliferam e a oferta de nutrientes adequadas para elas, como descamação de células da nossa boca, sangue ou qualquer alteração que desequilibra a saúde bucal, pode gerar a halitose.

De 95% entre todos os casos, o mau hálito está relacionado as desordens bucais e dentre elas temos os desequilíbrios salivares como a carie, a doença da gengiva, o acumulo de placa bacteriana que é uma camada que forma sobre os dentes e a língua, conhecida saburra lingual. Qualquer desordem ou doença pode favorecer o mau hálito.

De acordo com a cirurgia dentista e presidente da Associação Brasileira de Halitose, dra Karyne Magalhães, a melhor forma de prevenir e evitar o mau hálito, é consultando o dentista de 6 a 6 mês. Nessas prevenções o paciente é orientado a uso de produtos adequados, como escova, fio dental, limpadores de língua ou enxaguante bucal. Karyne comenta, dizendo que a alimentação também é primordial.

“As pessoas pensam que a alimentação pode favorecer a halitose, no entanto, só favorece quando há um desequilíbrio muito grande, ou seja, quando a pessoa ingere a quantidade muito grande de alimentos compostos aromáticos como medicamentos, cebola, alho, temperos e condimentos em geral, alimentos que produzem algum aroma ou possuem enxofre, isso pode fazer o desequilíbrio”

Há um mito de que doenças estomacais, são os responsáveis pelo mau hálito, mas de acordo com a cirurgia dentista, menos de 1% dos casos, as doenças no estomago pode causar a halitose. O tratamento se baseia na realização de um diagnóstico após uma investigação de todo histórico de saúde do paciente.

Mau hálito é uma doença sim!

Karyne Magalhães conclui dizendo que é muito importante levar a sério essa doença, e quando identificada logo deve ser tratado com a ajuda de um cirurgião dentista.

“Quando tempos mau hálito não percebemos, é preciso que outra pessoa comunica que passa pela situação. Comunique a pessoa que está com mau hálito”, conclui a cirurgiã.

A Associação Brasileira de Halitose, completa 23 anos e sempre realiza essa campanha com orientações e informações para todos. Mau hálito é um problema, muita gente passa por isso e sofre calado.

 

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Quase 19% das pessoas que tiveram covid-19 têm sintomas persistentes

Um estudo realizado pelo Ministério da Saúde mostra que 18,9% das pessoas que já foram infectadas pela covid-19 relatam sintomas persistentes da doença, como cansaço, perda de memória, ansiedade, dificuldade de concentração, dores articulares e perda de cabelo. Os sintomas pós-covid aparecem com mais frequência entre mulheres e indígenas. 

A pesquisa Epicovid 2.0: Inquérito nacional para avaliação da real dimensão da pandemia de Covid-19 no Brasil, apresentada nesta quarta-feira, 18, mostra que mais de 28% da população brasileira, o equivalente a 60 milhões de pessoas, relatou ter sido infectada pela doença.

Vacina

De acordo com o estudo, a vacinação contra a covid-19 teve adesão de 90,2% dos entrevistados, que receberam pelo menos uma dose e 84,6% completou o esquema vacinal com duas doses. A vacinação foi maior na Região Sudeste, entre idosos, mulheres e pessoas com maior escolaridade e renda.

Entre os entrevistados, 57,6% afirmaram confiar na vacina contra a convid-19, mas a desconfiança das informações sobre o imunizante foi relatada por 27,3% da população. Outros 15,1% disseram ser indiferente ao assunto.

Entre aqueles que não se vacinaram, 32,4% disseram não acreditar na vacina e 0,5% não acreditam na existência do vírus. Outros 31% relataram que a vacina poderia fazer mal à saúde; 2,5% informou já ter pego covid-19 e 1,7%, outros problemas de saúde.

Pesquisa

O Epicovid 2.0 foi conduzido em 133 cidades, com uma amostra de 33.250 entrevistas. As pessoas entrevistadas foram selecionadas aleatoriamente, com apenas uma pessoa por residência respondendo ao questionário.

Sob coordenação do Ministério da Saúde, a pesquisa foi realizada pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel), com participação da Universidade Católica de Pelotas (UCPel), Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA), Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e Fundação Getulio Vargas (FGV).

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