“Voluntariado impacta vidas e muda realidades”, afirma Gracinha Caiado

Voluntariado OVG

O Governo de Goiás, por meio da Organização das Voluntárias de Goiás (OVG), capacitou e mobilizou, em 2022, mais de 1.700 pessoas para atividades humanitárias. A instituição ainda realizou 82 ações de promoção do voluntariado, que levaram dignidade a quem mais precisa e, mais do que isso, mostrou aos que aderiram que o trabalho voluntário vai muito além de ajudar o próximo, com vantagens para a carreira e o dia a dia de trabalho.

Quem faz trabalho humanitário melhora a capacidade de relacionamento com as pessoas e com as equipes, estimula a colaboração, troca experiências e desenvolve características importantes como a liderança, possibilidade de fazer networking e a chance de entrar em contato com outras pessoas e culturas.

“O voluntariado é uma via de mão dupla. Ele impacta vidas, muda realidades e torna, por fim, a comunidade um lugar melhor para viver. Todos ganham em ajudar. Ganham em experiência, em conhecimento, em humanidade”, reforça a presidente de honra da OVG e coordenadora do Gabinete de Políticas Sociais (GPS), primeira-dama Gracinha Caiado.

Já a diretora-geral da OVG, Adryanna Melo Caiado, lembra que, para os estudantes e principalmente para os jovens que estão em busca da primeira oportunidade de trabalho, o voluntariado pode se tornar o pontapé inicial para a carreira profissional. “Além do mais, ver os sorrisos e a alegria no rosto das pessoas como resultado de nossas ações nos dá vontade de querer fazer mais e melhor”, afirma Adryanna.

Inovação

Em janeiro de 2022, a OVG criou o “Classificados do Bem”, uma ação que de forma simples auxilia quem tem vontade de realizar trabalho voluntário. As vagas são divulgadas, mensalmente, nas redes sociais da organização. Outra iniciativa é o projeto “Consultoria do Bem”, que reúne voluntários de diversas áreas para oferecer capacitações gratuitas a pessoas que queiram atuar em entidades do terceiro setor. As novidades somaram-se à Plataforma do Voluntariado, outra criação do Governo de Goiás.

Maria Camila da Silva Lima, advogada, 31 anos, faz parte da primeira turma da “Consultoria do Bem”. Ela define a experiência de prestar voluntariamente assistência jurídica a entidades sociais cadastradas na OVG como uma experiência ímpar. “O voluntariado me faz sentir mais humana ao perceber a necessidade do outro e trocar experiência, me sinto uma pessoa mais empática. A cada consultoria que presto, ensino e aprendo ainda mais”.

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Desabamento da Ponte Juscelino Kubitschek no Rio Tocantins: Resgate de Vítimas Submersas e Desafios Emergentes

A profundidade do rio Tocantins está dificultando as buscas pelas vítimas do desabamento da ponte que liga o Maranhão e Tocantins, de acordo com informações da Marinha. Até o momento, oito pessoas perderam a vida e nove seguem desaparecidas, tornando o trabalho de resgate um desafio que já se estende por quatro dias.

Mergulhadores estão empenhados em localizar os desaparecidos, que se encontram em uma região com profundidade de aproximadamente 48 metros no Rio Tocantins. A situação é delicada devido à complexidade das buscas em meio às águas profundas do rio, onde a visibilidade e o tempo de mergulho são limitados.

Após o desabamento da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, as operações de resgate continuam com foco na tentativa de encontrar os corpos das vítimas que ainda estão desaparecidas. A ponte, localizada na BR-226, entre as cidades de Estreito (MA) e Aguiarnópolis (TO), colapsou no último domingo (22), resultando em uma tragédia que chocou a região.

Devido à profundeza do Rio Tocantins, o resgate das vítimas submersas é uma operação delicada e arriscada. A Marinha do Brasil tem utilizado drones subaquáticos para auxiliar nas buscas e na localização dos corpos das vítimas do trágico acidente que culminou com o desabamento da ponte.

Durante as operações de resgate, foram localizados mais corpos na manhã de quinta-feira, a cerca de 38 metros de profundidade. Os corpos estavam dentro de uma caminhonete submersa após o colapso da ponte. A condição dos corpos e a presença de ferragens próximas demandam cautela no resgate das vítimas.

Além dos desafios enfrentados nas buscas pelas vítimas do acidente, as autoridades têm monitorado o risco de vazamento das cargas transportadas pelos veículos submersos no Rio Tocantins. Imagens divulgadas pela Marinha mostram os tanques que caíram no rio, com os produtos químicos aparentemente intactos, minimizando o risco de contaminação ambiental.

O desabamento da ponte que interliga o Maranhão e Tocantins gerou comoção e preocupação, levando a abertura de investigações pela Polícia Federal e a necessidade de reconstrução da estrutura afetada. As autoridades competentes estão empenhadas na resolução do caso e no amparo às famílias das vítimas, enquanto a população acompanha o desdobramento dos eventos em meio à comoção e tristeza pela tragédia.

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