Voluntários dedicam-se a projetos solidários no Natal: histórias inspiradoras de alegria e generosidade para iluminar vidas. Junte-se a nós!

Voluntários compartilham o poder de dedicar seu tempo livre para atuar como Papai Noel, proporcionando alegria e presentes às crianças carentes no Natal. O DE ouviu relatos emocionantes de três pessoas engajadas em ações solidárias e doações durante essa época especial do ano. Uma voluntária destacou: ‘Às vezes, uma balinha, um sorriso já vale tanto a pena, né?’

O final do ano é marcado por um aumento significativo nas iniciativas solidárias. No entanto, nem todos conhecem os sentimentos e motivações daqueles que estão na linha de frente desses atos altruístas. Por isso, o DE foi em busca de histórias inspiradoras de voluntários que impactam positivamente a vida de muitas pessoas, principalmente as mais necessitadas.

Valéria, uma voluntária de 60 anos, mãe e avó, dedica-se há seis anos ao trabalho voluntário em comunidades de Ribeirão Preto, SP. O início dessa jornada foi inesperado e motivado por um gesto simples de um amigo que buscava ajuda para distribuir doces no Natal. Esse momento deu origem ao ‘Natal Mais Doce’, um projeto que leva alegria às crianças carentes com doces e brinquedos, proporcionando momentos especiais e inesquecíveis.

Adriane, uma advogada de 44 anos, é voluntária do projeto “Café com Afeto”, que atua nas comunidades de Ribeirão Preto, especialmente entre as mulheres do Recreio Anhanguera. Sua dedicação vai além da distribuição de café, abrangendo eventos culturais e auxílio em diversas áreas para melhorar a qualidade de vida dessas famílias. A pandemia trouxe desafios, mas também oportunidades de intensificar a solidariedade e ajudar ainda mais pessoas.

André, um Papai Noel de 51 anos de Barretos, SP, se dedica a levar alegria e doces às crianças em situação de vulnerabilidade social. Seu projeto, o ‘Natal Doce’, tem como objetivo proporcionar experiências marcantes e impactantes para essas crianças, tornando o Natal uma época mágica e especial. Com a ajuda de sua esposa e amigos, André espalha amor e solidariedade por meio de simples gestos de carinho e afeto.

Essas histórias inspiradoras mostram que o espírito do Natal vai além dos presentes materiais, refletindo gestos de bondade, amor e generosidade. A solidariedade é essencial para tornar o mundo um lugar melhor, e qualquer pessoa pode contribuir, mesmo com recursos limitados. O importante é agir e fazer a diferença na vida daqueles que mais precisam. O DE celebra esses voluntários e ações que iluminam e transformam vidas. Junte-se a nós nessa corrente de amor e solidariedade.

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Colecionadores de presépios unem fé e arte no Natal do Alto Tietê: conheça as histórias de Roberto Lemes Cardoso e José Carlos Maziero

Colecionadores de presépios do Alto Tietê unem fé e arte para cultivar a tradição do Natal

Paixão por presépios, tradição que é um dos símbolos do Natal, virou motivo de colecionismo de Roberto Lemes Cardoso, de Guararema, e José Carlos Maziero, de Poá.

Colecionadores de presépios unem fé e arte para celebrar o Natal no Alto Tietê

Entre peças maiores e miniaturas, Roberto Lemes Cardoso tem cerca de 80 presépios. Para o colecionador, as peças fazem parte da história dele, uma tradição de família.

Segundo o aposentado, a coleção começou quando uma amiga foi ao Peru e ele pediu um presépio. A partir daí, ele acabou despertando o interesse na interpretação de povos, de lugares e artistas que confeccionam as peças e na diferença cultural que existe a partir dos presépios.

“O presépio, na verdade, é a manjedoura. Só que hoje se estende mais, alguns são só a sagrada família, mas se coloca muito pastores, cordeiros. O boi e o burro não são do presépio original, não estão na bíblia, mas eles têm um significado que foi acrescentado à gente ao logo da história”, conta Roberto.

Como ele viajava bastante a trabalho, naturalmente outros presépios começaram a chegar.

“Eu, como colecionador, não me interesso muito por ter 300 presépios, 500 presépios. Mas presépios que digam alguma coisa de algum lugar, de alguma época, de alguma pessoa, de algum artista, enfim”.

Roberto divide a coleção em três categorias: itens para a casa dele, que é mais pessoal; os presépios voltados para eventos religiosos, elaborados com foco na fé e na espiritualidade; e os que representam a expressão cultural e artística, refletindo diferentes tradições e culturas ao redor do mundo. Mas ele conta que não há uma peça especial.

“Uma hora você gosta mais, mas aí você vê o outro. É que nem filho, não tem um especial, não tem um preferido. É difícil. Inclusive, tenho uns ali que são de papel. Cheguei a comprar um que você desmontava a caixa de panetone e montava um presépio com as figuras que vinham junto. Então, isso também acho interessante”.

O presépio é uma tradição cristã. Tradicionalmente, é montado no início do advento e desmontado no dia 6 de janeiro e representa o local onde nasceu Jesus Cristo, em Belém, na atual Palestina. Retrata a cena do nascimento, com elementos como Maria, José, os pastores, anjos e os animais, como forma de celebrar a fé e o espírito natalino.

Na casa de José Carlos Maziero, em Poá, o presépio é uma grande maquete, cheia de histórias para contar, com cerca de cinco metros e todo montado pelo aposentado. Segundo ele, são necessários cerca de três meses para a montagem. Ele conta que a paixão começou com o nascimento dos filhos.

“Eu resolvi pegar as pinhas do quintal e fazer aquela casinha. Da casinha, começou a sair tudo. Aí eu queria fazer com a minha filha. Comecei a fazer pra minha filha. Depois veio o menino, aí eu comecei a fazer pro menino. Aí não parei mais, aí tô fazendo até hoje”.

Cheia de movimentos e elementos, a arte impressiona. Desde a primeira casinha feita com pinhas, onde fica a manjedoura, até os barris de vinho feitos de rolha e as parreiras de uva feitas de alpiste de passarinho, até as folhas das árvores feitas com espuma de esponja de lavar louça. Muita criatividade e dedicação que, com a aposentadoria, fez ele trocar a solda pela delicadeza dos trabalhos manuais.

Na construção do presépio, os reis magos saem cada um de um ponto da maquete rumo à manjedoura, onde brilha a estrela à espera da chegada do menino Jesus. Para José Carlos, a tradição do presépio é uma forma mágica de resgatar a fé.

“Na noite de Natal, a minha família vem até aqui. Ou quando era lá embaixo, era lá embaixo, quando era na sala, era na sala. E a gente faz uma prece. Aí nós fazemos a prece do pai nosso, ave maria. Aí cada um se abraça, dá um abraço bem doce, e é assim que a gente faz. Aí sim coloca o menino Jesus. Acabou de colocar, aí a gente faz as preces”, explica José Carlos.

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