Voo mais longo do mundo é inaugurado e dura mais de 16 horas

Começou a operar ontem (5) o voo comercial mais longo do mundo, que faz o trajeto entre Doha, no emirado do Qatar, e Auckland, na Nova Zelândia. Operado pela Qatar Airways, utilizando um Boeing 777-200LR, o percurso de 14.500 quilômetros foi feito em 16 horas e 23 minutos. Com quatro pilotos a bordo e 15 comissários, a aeronave tem capacidade para 259 passageiros. Foram servidas no trajeto 1.036 refeições, 1,1 mil xícaras de chá, 2 mil bebidas geladas.

O voo de volta de Auckland para Doha deve ser ainda mais longo, com 17 horas e 30 minutos de duração, informou a companhia aérea. Até então, o maior voo comercial disponível era oferecido pela Emirates Airlines e fazia a rota Dubai-Auckland, de 14.200 quilômetros. As informações são da agência de notícias italiana Ansa.

Fonte: Agência Brasil

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Policial Militar é indiciado por homicídio doloso após atirar em estudante de medicina

A Secretaria da Segurança Pública (SSP) confirmou que as câmeras corporais registraram a ocorrência. O autor do disparo e o segundo policial militar que participou da abordagem prestaram depoimento e permanecerão afastados das atividades operacionais até a conclusão das apurações. A investigação abrange toda a conduta dos agentes envolvidos, e as imagens das câmeras corporais serão anexadas aos inquéritos conduzidos pela Corregedoria da Polícia Militar e pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
 
O governador Tarcísio de Freitas, de São Paulo, lamentou a morte de Marco Aurélio por meio de rede social. “Essa não é a conduta que a polícia do Estado de São Paulo deve ter com nenhum cidadão, sob nenhuma circunstância. A Polícia Militar é uma instituição de quase 200 anos, e a polícia mais preparada do país, e está nas ruas para proteger. Abusos nunca vão ser tolerados e serão severamente punidos,” disse o governador.
 
O ouvidor da Polícia do Estado de São Paulo, Claudio Silva, avalia que há um retrocesso em todas as áreas da segurança pública no estado. Segundo ele, discursos de autoridades que validam uma polícia mais letal, o enfraquecimento dos organismos de controle interno da tropa e a descaracterização da política de câmeras corporais são alguns dos elementos que impactam negativamente a segurança no estado. O número de pessoas mortas por policiais militares em serviço aumentou 84,3% este ano, de janeiro a novembro, na comparação com o mesmo período do ano passado, subindo de 313 para 577 vítimas fatais, segundo dados divulgados pelo Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP) até 17 de novembro.
 
O Grupo de Atuação Especial da Segurança Pública e Controle Externo da Atividade Policial (Gaesp) do MPSP faz o controle externo da atividade policial e divulga dados decorrentes de intervenção policial. As informações são repassadas diretamente pelas polícias civil e militar à promotoria, conforme determinações legais e resolução da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP).

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