Empresário é filmado comprando votos para o presidente da República e candidato à reeleição, Jair Bolsonaro, do PL, no segundo turno previsto para o dia 30 de outubro. Maurício Lopes Fernandes Júnior, conhecido como “Da Lua”, é dono de uma fábrica de cerâmica no Pará.
No vídeo, o empresário aparece no estabelecimento localizado em São Miguel do Guamá, nordeste do Pará. Vestido com uma camiseta da seleção brasileira, Maurício afirma que se Lula for eleito terá que fechar a empresa porque “ninguém vai aguentar o pepino que vem”
Na sequência, ele diz que os funcionários poderiam dar o nome para, em caso de vitória de Bolsonaro, recebam R$ 200 cada. Isso, independentemente do cargo que ocupam.
No entanto, vale ressaltar que, o artigo 299 do Código Eleitoral considera como crime “dar, oferecer, prometer, solicitar ou receber, para si ou para outrem, dinheiro, dádiva, ou qualquer outra vantagem, para obter ou dar voto e para conseguir ou prometer abstenção, ainda que a oferta não seja aceita”.
Vídeo:
Crimes eleitorais
No último domingo,2, a Secretaria de Segurança Pública de Goiás registrou 59 ocorrências de crimes eleitorais pelo estado. O número se refere aos trabalhos realizados pelas Polícia Militar, Civil e Corpo de Bombeiros em todos os municípios goianos.
Foram registradas três prisões em flagrante, sendo uma em Anápolis, por suspeita de compra de votos; uma em Águas Lindas de Goiás, por boca de urna e compra de votos; e uma em Rio Verde, por suspeita de tentativa de filmar voto na urna.
Além disso, também foram registrados quatro ocorrências de compra de voto/corrupção eleitoral, três prisões por crime eleitoral, cinco casos de crimes contra candidatos, oito casos de boca de urna, uma arma de fogo apreendida e um abandono de serviço eleitoral sem justa causa.