Saiba quem vai comandar Aparecida, segunda maior cidade de Goiás

Político experiente, presidente do Podemos em Goiás e vice-prefeito de Aparecida de Goiânia, o ex-vereador Vilmar Mariano da Silva, de 55 anos, conhecido como Vilmarzinho, assume a prefeitura da segunda maior cidade do Estado de Goiás, com mais de 601 mil habitantes, e o terceiro maior PIB, perdendo apenas para a capital, Goiânia, e Anápolis.

Natural de Aragoiânia, cresceu na área rural do antigo Acampamento Boa Esperança, em Aparecida de Goiânia, onde foi fundado o Jardim Alto Paraíso, local em que se tornou liderança política em 1998, quando foi eleito vice-presidente da Associação de Moradores do Jardim Alto Paraíso.

Vilmar Mariano foi eleito vereador por três mandatos consecutivos: 2001 a 2004, 2005 a 2008, quando conheceu Gustavo Mendanha, e de 2009 a 2012. De 2013 a 2016, Vilmar compôs a equipe do então prefeito de Aparecida de Goiânia, Maguito Vilela, como secretário de Esporte, Lazer e Juventude. Foi escolhido vice na chapa de Mendanha e a partir do dia 31 de março torna-se prefeito.

“Estou com Gustavo Mendanha desde 2008. São 13 anos de parceria e de muito trabalho”, afirma.

Ao ser questionado se vai seguir o cronograma de trabalho de Mendanha ou se vai imprimir um ritmo e marca próprios na administração da cidade, Vilmar Mariano foi categórico: “Minha marca é a marca do Gustavo”. Ele vai priorizar as áreas de infraestrutura, saúde, educação e meio ambiente, mas disse que todas as pastas terão a mesma atenção em sua gestão, como acontece atualmente.

Além de seguir o cronograma de trabalho de Mendanha, o futuro prefeito de Aparecida disse que não terá qualquer alteração na equipe. “A cidade é muito bem administrada. Todo o secretariado é muito competente. Vamos dar continuidade aos trabalhos”.

Presidente do Podemos em Goiás, Vilmar Mariano colocou o partido à disposição de Gustavo Mendanha. “Ele está dialogando com outras legendas e esta decisão cabe apenas a ele. De qualquer forma, o partido entende que o Gustavo é o único candidato que faz oposição ao governo Caiado e estamos fechados com ele”, finalizou.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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