Vox Populi: Intenções de voto a Lula crescem

Segundo dados do Vox Populi, as intenções de voto para as eleições de 2018, ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) cresceram entre o mês de dezembro de 2016 e abril de 2017. Esse período coincide com a realização das delações premiadas da Odebrecht e as demais listas divulgadas pela Operação Lava Jato.

O instituto fez simulações em cenários variados. Em um hipotético segundo turno entre Lula e Aécio Neves (PSDB). Enquanto o tucano desceu de 20 para 17 pontos, o petista subiu de 43% para 50% das intenções de votos. Os votos em branco e nulo responderam por 26% das pessoas. 7% não souberam responder.

No cenário contra o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), o ex-presidente voltou a mostrar crescimento. Ele subiu de 45 pontos para 51. Já o governador viu seus números caírem de 20% para 17%. 7% não souberam responder e os votos brancos e nulos somaram 25%.

O instituto também realizou pesquisa no qual incluía o prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB). O petista teria 53% dos votos contra 16% do tucano. 24% anulariam o voto ou votariam em branco. 8% não souberam responder.

No levantamento espontâneo que é feito sem dar nomes dos candidatos, Lula novamente lidera as pesquisas. O ex-presidente subiu de 31% para 36%. Doria é o segundo com 6%, seguido por Aécio Neves (3%) e Marina Silva do (Rede) que teve 2%. Os outros candidatos somados tiveram 8% das intenções de voto.

A pesquisa ouviu dois mil eleitores maiores de 16 anos entre os dias 6 e 10 de abril, em áreas urbanas e rurais. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos e o nível de confiança de 95%.

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Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”

Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento. 

“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.

Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.

Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.

O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.

Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.

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