Walter e Goiás acertam rescisão

O relacionamento entre Goiás e Walter teve um ponto final. Na última segunda-feira, a diretoria esmeraldina anunciou que chegou a um acordo com o jogador para a formalização de uma rescisão amigável. A demissão por justa causa foi então descartada.

Walter agrediu o goleiro Matheus Alves com uma cotovelada durante o último treinamento antes do confronto com o Rio Verde, há duas semanas. Na ocasião, o atacante foi cortado da delegação que viajou para o sudoeste do estado e retornou a Goiânia.

Em um post em seu instagram pessoal, o camisa 18 se despediu da torcida esmeraldina e definiu o episódio como um “acidente de trabalho”. O atleta também afirmou que estava deixando a Serrinha chateado.

O futuro de Walter ainda é incerto, mas o atacante recebeu sondagens do Ceará e de outros clubes do Nordeste. Nas duas passagens pelo Goiás, o camisa 18 fez 98 jogos. Ao todo, foram 48 gols. Em 2017, o jogador não conseguiu balançar as redes nenhuma vez.

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Processo de impeachment de Augusto Melo avança no Corinthians: entenda os próximos passos

Na próxima quinta-feira, 28, o Conselho Deliberativo (CD) do Corinthians votará o pedido de impeachment do presidente Augusto Melo. Este pode ser o passo decisivo para a destituição do mandatário alvinegro.

Durante a reunião, os conselheiros deliberarão sobre a existência de motivos que justifiquem o encaminhamento do pedido. Caso aprovado, a votação do impeachment será realizada de forma secreta, exigindo maioria simples dos votos dos conselheiros presentes. Embora o Conselho seja composto por 302 integrantes, nem todos costumam comparecer às sessões.

Se o afastamento for aprovado, Augusto Melo será afastado preventivamente até que uma assembleia geral de associados tome a decisão final. O Conselho terá até cinco dias para convocar essa votação, embora o prazo para a realização da assembleia não seja definido.

Na assembleia, os sócios decidirão de forma definitiva, também por maioria simples. Enquanto isso, o cargo de presidente será ocupado pelo 1º vice-presidente, Osmar Stábile, como previsto no Artigo 108 do estatuto do clube.

Caso o impeachment se confirme, o presidente do Conselho Deliberativo terá até 30 dias para convocar uma eleição indireta. Nesse pleito, apenas os conselheiros vitalícios ou aqueles com pelo menos dois mandatos terão direito a voto.

A votação do impeachment será um momento crucial na política interna do Corinthians, podendo trazer mudanças significativas para o comando do clube.

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