Wanderson confessa crimes à Polícia Civil e confirma outro homicídio, no Maranhão

Na manhã deste sábado (04), a Polícia Civil ouviu Wanderson Mota. Após se entregar aos policiais, em Gameleira de Goiás, ele confessou o triplo homicídio de sua companheira, a filha dela de 2 anos de idade e de um fazendeiro. Além disso, Wanderson confirmou outro homicídio, no Maranhão, do qual a polícia já desconfiava que ele teria sido o autor.

Conforme contou à polícia, Wanderson matou a ex-companheira por uma discussão. Ela estaria com ciúmes de suas primas. Dessa forma, foi descartada a hipótese de que o assassinato contra o fazendeiro, em Corumbá, teria sido por ciúmes da companheira. Segundo a polícia, ele matou o idoso para pegar a caminhonete que estava na fazenda.

Além disso, ele não soube explicar a morte da criança aos policiais. Disse que a mãe da menina, que Wanderson matou, teria pegado uma faca para se defender e que a criança viu tudo.

Crimes

O caseiro, de 21 anos, confessou ter matado a companheira grávida, Raniere Aranha Figueiró, de 19 anos, e a filha dela, Geysa Aranha Rocha de Souza, de 2 anos. Além disso, assassinou um fazendeiro na região de Corumbá de Goiás, no Entorno do Distrito Federal. Ele tentou estuprar a mulher do idoso e a atingiu com um tiro no ombro, antes de fugir com a caminhonete do fazendeiro. Wanderson também furtou uma arma da vítima.

Em 2019, ele cometeu uma tentativa de feminicídio em Goianápolis. Em Patrocínio (MG), foi preso, ano passado, por latrocínio. Ele matou um taxista, a facadas, em São Gotardo, região do Triângulo Mineiro.

Fazendeira convenceu Wanderson a se entregar

 

Imagem: Divulgação

Por volta de seis da manhã desta sábado, Wanderson Mota apontou uma arma para a fazendeira Cindra Mara, na região de Gameleira de Goiás. A mulher o convenceu a se entregar à polícia, depois de seis dias em fuga.
Em coletiva à imprensa na manhã deste sábado (04), a mulher falou, emocionada, sobre o que aconteceu nesta manhã. “Foi Deus que deu livramento para mim, meu marido e para os policiais”, comentou.

Por fim, ela disse que fez uma foto ao lado de Wanderson para provar à polícia que estava com o suspeito, já que havia muita informação e possibilidade de denúncias falsas.

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Janones pede extinção do PL à PGR

No dia 14 de novembro, o deputado André Janones enviou um ofício à Procuradoria-Geral da República (PGR) solicitando a extinção do Partido Liberal (PL), partido ao qual o ex-presidente Jair Bolsonaro é filiado. A solicitação se baseia na necessidade de proteção do regime democrático brasileiro, que, segundo Janones, tem sido alvo de sucessivos ataques.
 
Janones argumenta que as práticas do PL representam uma ameaça direta à ordem democrática e à paz social. O deputado enfatiza que essas ações comprometem a estabilidade do país e justificam a medida extrema de extinção do partido.
 
A petição destaca a importância de preservar a democracia e a paz social, elementos essenciais para a governabilidade e o bem-estar da população. Janones reitera que o pedido é fundamentado na proteção dos princípios democráticos, que estão sendo constantemente ameaçados.
 
A decisão final caberá à PGR, que deverá avaliar a solicitação e decidir se irá encaminhar o pedido ao Ministério Público. A extinção de um partido político é um processo complexo e raro, exigindo provas robustas de que o partido está comprometendo a ordem constitucional.

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