Expressões de cunho sexual
Mesmo dizendo, desde o começo, que sua candidatura era ''pela família tradicional brasileira'', o presidente sempre faz questão de usar expressões de cunho machista e, às vezes, até sexual. Um exemplo é quando levou o ex-ministro da Justiça, Sérgio Moro, ao constrangimento fazendo questionamento com conotação sexual, envolvendo o ex-ministro Ricardo Salles. Na ocasião, Bolsonaro perguntou se Moro faria um 'troca-troca' com o então comandante do Meio Ambiente. “Vai fazer um troca-troca com o Sales?”
Motociata
Bolsonaro sempre foi fã de moto e não perde a oportunidade de participar de evento do tipo, promovidos por apoiadores, onde eles percorrem longos trechos por ruas de cidades sobre as motos e buzinando. Mesmo se tratando do presidente da República, alguns governadores não ficam felizes com os eventos, chegando a aplicar multas com valores de até R$ 290 mil. O último 'passeio de moto' de Jair aconteceu em Goiânia, na última sexta-feira, 27.
'Troca-troca' de ministros
É do conhecimento de todos que o que mais marcou a política de Jair Bolsonaro foi o grande número de trocas de ministros, feitas desde que tomou posse. Até o momento, a gestão do presidente passou por 28 trocas de ministros. A mais recente foi a de Milton Ribeiro, quarto titular da Educação desde o ínicio do mandato.
Atacar instituições
Como parte de seu governo, para muitos, de viés pouco democrático, Bolsonaro tem buscado fragilizar a ciência no país, com cortes de recursos para educação e pesquisas. Ele também ama atacar universidades públicas e docentes, que desde o começo da pandemia defenderam o isolamento e as vacinas contra a Covid-19. O último ataque foi feito neste sábado, 28, quando o governo estabeleceu corte de R$ 3,2 mi no orçamento do MEC. Sem falar nos recorrentes ataques aos ministros.
Utilizar memes com fake news
Não apenas prometendo uma política centrada na defesa da 'família tradicional', Bolsonaro foi eleito por espalhar memes e fake news pelas redes sociais durante a campanha, em 2018. Mesmo após eleito, o presidente continuou usando a mesma tática para se manter no poder, e claro, para tentar se reeleger em 2022. Um inquérito chegou a ser aberto pela PRF, em 2021, onde mais de 29 mandados foram cumpridos contra endereços de aliados do presidente.
Ataques e agressões à imprensa
Ainda dentro da visão pouco democrática do governo, Bolsonaro é um dos maiores agressores à imprensa no Brasil. Segundo levantamento da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), feito em 2021, o presidente foi responsável, sozinho, por 147 casos, sendo 129 episódios de descredibilização e 18 agressões verbais. Algumas, inclusive, muito deselegantes e agressivas.