Conheça representantes do rap indígena nas quebradas
Com ascendência do povo Kariri e cria de Itaquaquecetuba, Souto MC tem mais de 10 anos de carreira no rap e já foi considerada artista revelação em 2018. As letras são um mergulho na ancestralidade indígena.
Souto MC
O rapper lançou em 2023 o primeiro EP, "Sana", com músicas no idioma do povo puri e em português. Com inovadora sonoridade, combinando a língua originária com afrobeats, o projeto fala das vivências e o preconceito em aldeias indígenas e favelas do Rio de Janeiro.
Kandu Puri
Do Maranhão e criada no Complexo da Maré, zona norte do Rio, a cantora é uma das vozes atuais mais potentes no combate ao apagamento indígena. As músicas denunciam, entoam ancestralidade e resistência.
Kaê Guajajara
De origem guarani, o rapper cresceu na aldeia de Krukutu, na região de Parelheiros. Os versos destacam a história do povo indígena e sobre a demarcação de terras indígenas. Em 2019, o artista chegou a lançar single em parceria com Criolo.
Owerá
Considerado o primeiro grupo de rap indígena no Brasil, os Brô Mc ́s denunciam a violência enfrentada pelo povo guarani-kaiowá no Mato Grosso do Sul. É formado por Bruno Veron, Clemersom Batista, Kelvin Peixoto e Charlie Peixoto.
Brô Mc´s