WePink: Empresa de Virginia é alvo de ação e DE pede indenização de R$ 5 milhões

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WePink: veja detalhes da empresa de Virginia que tem faturamento de R$ 750 milhões e é alvo de ação

DE pediu indenização de R$ 5 milhões por práticas abusivas contra os consumidores. Advogado da empresa diz que ainda não tomou conhecimento da ação, pois não foram citados no processo.

DE quer que empresa de Virginia pague indenização de R$ 5 milhões

Alvo de uma ação do Ministério Público por supostas práticas abusivas contra consumidores, a WePink, empresa de cosméticos de Virginia Fonseca, foi fundada em 2021. Em uma declaração na CPI das Bets, a influenciadora destacou que o faturamento da companhia foi de R$ 750 milhões em 2024.

Ao DE, o advogado da empresa, Felipe de Paula, informou que eles não foram citados na ação, portanto, ainda não tomaram conhecimento dos termos.

Segundo o site da empresa, a WePink foi criada em 16 de setembro de 2021 e tem quatro sócios: Virginia Fonseca, Samara Pink, Thiago Stabile e Lucas Chaopeng. Com mais de 4 milhões de seguidores nas redes sociais, a marca opera em modelo de franquia e possui mais de 100 unidades de quiosques em shoppings por todo o país.

A WePink já vendeu 18 milhões de fragrâncias, segundo a empresa. No site, os produtos variam de itens para cabelo, pele, perfumes e maquiagem. A empresa realiza lives frequentes nas redes sociais em que oferece descontos em seus produtos.

INDENIZAÇÃO DE R$ 5 MILHÕES

Segundo o MP, a ação foi ajuizada na quarta-feira (8), em Goiânia. Ao DE, o MP informou que a empresa acumula mais de 120 mil reclamações desde 2024.

Somente no Procon Goiás, a WePink teve mais de 340 denúncias formais entre 2024 e 2025. Por isto, o órgão autuou a empresa. Sobre isto, a WePink informou que a autuação não é definitiva e que apresentará recurso pedindo a nulidade das notificações. A defesa afirmou ainda que não sofre mais com atrasos frequentes.

O MP informou que algumas das práticas abusivas descritas na ação são publicidade enganosa e censura nas redes sociais de quem reclamou. Conforme o documento, milhares de consumidores pagaram pelos produtos e nunca receberam, além dos atrasos constantes nas entregas, com casos que ultrapassaram sete meses.

O promotor de Justiça Élvio Vicente da Silva informou que o MP quer dois tipos de indenização: uma coletiva de R$ 5 milhões e uma individual para cada consumidor prejudicado, com valor a ser definido no decorrer do processo.

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