WhatsApp anuncia mudanças e usuário poderá esconder que está ‘online’

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Whatsapp está trazendo novidades para quem gosta de se resguardar um pouco nas redes sociais. O aplicativo anunciou nesta terça-feira, 9, mudanças na sua política de privacidade que permitem aos usuários habilitarem a opção de esconderem o status de que estão ”online” e o recurso ”visto por último”.

As mudanças também permitirão aos usuários que outras pessoas façam capturas de tela de mensagens de visualização única, além de permitirem que saiam de grupos sem notificar todos os participantes. As novas funções devem estar disponíveis para todos os usuários até o final de agosto.

De acordo com a CNN, o CEO da Meta, Mark Zuckerbergm afirmou que a empresa responsável pelo aplicativo ”continuará construindo novas maneiras de proteger suas mensagens e mantê-las tão privadas e seguras quanto conversas cara a cara”.

Como esconder o ‘online’ e ‘visto por último’ no Whatsapp

Até o momento, não era possível tirar o status ”online” do Whatsapp: se você abrisse o aplicativo, o aviso apareceria para todos os contatos. Agora será possível decidir quem poderá ver esse status.

Veja como ocultar o ”online” do Whatsapp:

  • Nas configurações, selecione ”Conta”
  • Selecione ”Privacidade”
  • Clique em ”Visto por último e online”
  • Escolha quem pode visualizar o ”visto por último”
  • Escolha quem pode ver o ”online”.

Ao esconder o ”online’ e o ”visto por último” de sua conta, você também não poderá ver essas informações nas contas de outras pessoas.

Saída silenciosa de grupos

Com a nova atualização, o Whatsapp permitirá que apenas os administradores saibam quem deixou o grupo de conversas.

A mudança será liberada a partir desta terça, 9, e poderá ser observada no aviso que o aplicativo emite antes de você sair de um grupo, onde será exibido uma mensagem escrito que ”somente os administradores serão notificados quando você sair do grupo”.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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