WhatsApp deixará de funcionar em celulares antigos; veja quais são

O aplicativo de mensagens WhatsApp irá parar de funcionar para 35 aparelhos de celulares. O fim do suporte ocorre por conta da idade do aparelho, que acaba deixando de receber atualizações necessárias para manter o app funcionando.

A Meta anunciou que celulares com versões anteriores ao Android 4.1 não poderão mais utilizar o aplicativo adequadamente. A lista abrange várias fabricantes, incluindo Apple, Samsung, LG, Huawei e outras. Dentre elas, a LG é a marca com maior número de modelos (15 no total) que não terão mais suporte ao WhatsApp.

Para os proprietários desses dispositivos, uma opção é desativar as atualizações automáticas do aplicativo, o que pode adiar a necessidade de trocar de aparelho por um tempo.

Compatibilidade

Para saber se o celular deixará de ter o serviço funcionando, a empresa recomenda o usuário a entrar na Central de Ajuda do WhatsApp, onde tem uma nota informando os novos requisitos e a data em que eles entrarão em vigor.

“Se deixarmos de prestar suporte para o seu sistema operativo, iremos enviar uma notificação algumas vezes no sentido de atualizar o dispositivo para continuar a utilizar o WhatsApp”, explica o serviço.

Como verificar o sistema operacional

No Android, siga este passo a passo:

  • Abra o app de “Configurações” do celular;
  • Em seguida, toque em “Sobre o dispositivo” e, depois, “Versão do Android”;
  • Por fim, verifique a “Versão do Android”.

No iPhone (iOS), siga este passo a passo:

  • Toque no app “Ajustes”;
  • Depois, clique em “Geral” e “Atualização de Software”;
  • Em seguida, verifique a última versão instalada.

Veja a lista de aparelhos que o WhatsApp deixará de funcionar:

iPhone

  • iPhone 6S
  • iPhone SE
  • iPhone 6S Plus

Samsung

  • Samsung Galaxy Core
  • Samsung Galaxy Trend Lite
  • Samsung Galaxy Ace 2
  • Samsung Galaxy S3 mini
  • Samsung Galaxy Trend II
  • Samsung Galaxy X cover 2

LG

  • LG Optimus L3 II Dual
  • LG Optimus L5 II
  • LG Optimus F5
  • LG Optimus L3 II
  • LG Optimus L7II
  • LG Optimus L5 Dual
  • LG Optimus L7 Dual
  • LG Optimus F3
  • LG Optimus F3Q
  • LG Optimus L2 II
  • LG Optimus L4 II
  • LG Optimus F6
  • LG Optimus F7
  • LG Enact
  • LG Lucid 2

Huawei

  • Huawei Ascend Mate
  • Huawei Ascend G740
  • Huawei Ascend D2

Outras marcas

  • Sony Xperia M
  • Lenovo A820
  • ZTE V956 – UMI X2
  • ZTE Grand S Flex
  • Faea F1THL W8
  • Wiko Cink Five
  • Winko Darknight
  • Archos 53 Platinum

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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