WhatsApp deve ter novo limite para encaminhamento de mensagens; veja novidades

O WhatsApp tem ampliado os teste para um novo limite de vezes em que uma mensagem pode ser encaminhada dentro da plataforma. Depois da versão beta do Android, foi a vez do iOS (iPhone) ganhar o recurso.

De acordo com o site WaBetaInfo, a mudança impede que as mensagens que já tenham sido retransmitidas sejam encaminhadas para mais de um chat em grupo ou contato. Por exemplo, a pessoa apenas poderá encaminhar o conteúdo uma vez que já foi compartilhado outras vezes.

Ainda não foi confirmado pelo Whatsapo sobre quando a novidade será liberada. Mas, caso confirme, será mais um passo da empresa para o combate a disseminação de fake news.

Alguns testes

No teste feito pela WaBetaInfo, é possível ver a frase ”mensagens encaminhadas só podem ser enviadas para apenas um grupo de chat”.

Como o aplicativo contém criptografia (que impede que a empresa tenha acesso aos chats), as mensagem pode incluir uma espécie de código ”contador”. Ele ajuda a identificar a frequência do compartilhamento no app.

Nesse processo, o sistema da empresa identifica o que circula dentro dele como:

  • ”mensagem encaminhada”: especula-se que a nova regra imponha o limite do envio desse tipo para até cinco conversas ou grupos. Isso já acontece no Brasil desde 2020, e pode chega em outros países ainda neste ano.
  • ”mensagem encaminhada muitas vezes”: A partir do novo teste, a ideia é que esse tipo de conteúdo possa ser retransmitido apenas uma vez.

Outras mudanças

Emoji

O WhatsApp também pode estar prestes a liberar reações de mensagens com emojis. Testes sobre isso já foram descobertos, segundo o WaBetaInfo.

Enquetes

A função de enquetes dentro de grupo. Ao invés de utilizar emojis soltos nas conversas, as pessoas poderão expressar suas emoções por meio de reações a mensagens, links, fotos e vídeos nos chats individuais ou em grupo.

Comunidades

O aplicativo poderá ganhar um novo espaço chamado ”Comunidade”. Ela poderá ser utilizada para administrar grupos mais fácil, por exemplo. No entanto, ainda não se sabe como será feito. A expectativa é que seja possível dividir os grupos em categorias: trabalho, estudos, lazer, etc.

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Empregos ligados à tecnologia cresceram 95% em 10 anos, diz pesquisa

Estudo produzido pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) mostra que o número de empregos de profissões ligadas à tecnologia aumentou 95% em dez anos, de 2012 a 2022. A maior variação foi para engenheiro de sistemas operacionais em computação, que apresentou elevação de 741,2% na quantidade de vínculos de emprego no período.

A pesquisa foi feita com base nos dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais), do Ministério do Trabalho e Emprego, e analisou 30 ocupações ligadas à tecnologia que avançaram no mercado de trabalho brasileiro.

Também obtiveram crescimento expressivo as ocupações de tecnólogo em gestão de TI (450,7%), pesquisador em ciências da computação e informática (579,3%), seguidas de engenheiro de aplicativos em computação (258%) e técnico de planejamento e programação da manutenção (191,2%).

Considerando as oscilações em números absolutos, as funções ligadas à tecnologia que tiveram maior crescimento na quantidade de empregos foram: analista de desenvolvimento de sistemas (117.046 vínculos); programador de sistemas de informação (72.332); técnico de apoio ao usuário de internet (36.372); analista de suporte computacional (32.536); e instalador-reparador de redes telefônicas e de comunicação de dados (24.838).

Em 2012, o conjunto das 30 profissões ligadas à tecnologia analisadas na pesquisa tinha cerca de 445 mil vínculos de trabalho. Já em 2022, o grupo atingiu chegou a 868,1 mil postos de trabalho, representando uma alta de 95%.

“A tecnologia pode e vai gerar muito mais transformações econômicas e sociais, bem como no mercado laboral. Mas isso vai depender também dos níveis de digitalização do mercado consumidor, do rol empresarial e da força de trabalho. Isso passa pela sustentabilidade financeira de cada um desses agentes, mas também de ambientes econômico, trabalhista, tributário, social e de regulação mais favoráveis à absorção da própria inovação”, disse Jaime Vasconcellos, da FecomercioSP.

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