WhatsApp: função de silenciar ligações desconhecidas já está disponível

Com o objetivo de garantir mais seguro, o WhatsApp lançou uma nova atualização nesta terça-feira, 20. Os usuários podem barrar ligações indesejadas de números desconhecidos. A função, que recebeu o nome de “Silenciar Chamadas Desconhecidas”, impede que o dispositivo eletrônico toque ao receber a chama de um contato estranho. Além disso, o aplicativo também recebeu uma nova maneira de consultar as opções de privacidade chamada “Verificação de Privacidade”.

A ferramenta de silenciador de chamada é útil para que o usuário não se perturbe com chamadas de vídeo e voz indesejadas, portanto para esse tipo de ligações o aplicativo fica no modo silencioso. Entretanto, o telefonema fica registrado na lista de chamadas do WhatsApp. Segundo a empresa de Mark Zuckerberg, a função também tem a finalidade de eliminar risco de fraude. “Ele ajuda a excluir automaticamente spam, fraudes e chamadas de pessoas desconhecidas para uma maior proteção e privacidade”, afirma.

Para ativar a função de silenciador de chamadas no WhatsApp é bem fácil, na tela inicial o usuário deve clicar nos três pontos ou engrenagem e acessar as “Configurações”. Em seguia, basta escolher “Chamadas” e clicar no botão em formato de interruptor. Caso a opção ainda não esteja disponibilizada, atualize o aplicativo na App Store, para aparelhos do sistema iOS, ou Play Store, para sistema Android.

Verificação de Privacidade

A outra novidade que o WhatsApp anunciou foi o recurso chamado “Verificação de Privacidade”, que consiste em uma forma para consultar todas as opções e escolher o nível de proteção dos dados. “A opção ‘Iniciar Verificação’, nas suas configurações de privacidade, levará você a diversas camadas de privacidade que reforçam a segurança das suas mensagens, chamadas e informações pessoais”, informaram.

Para ativar, basta que o usuário vá em “Configurações” e clique em “Privacidades”. Na aba, haverá o banner “Iniciar Verificação”, que o possibilita navegar pelas opções de privacidade que reforçam a segurança da troca de mensagens, chamadas e informações pessoais. Segundo a empresa do aplicativo, a criptografia é uma base segura, mas que eles sempre buscam por melhores condições para preservar as particularidades dos usuários.

“Embora a criptografia de ponta a ponta seja a base para garantir que suas chamadas e mensagens estejam seguras, continuamos adicionando ainda mais camadas de privacidade, incluindo o bloqueio de conversa, recentemente lançado para proteger conversas confidenciais com uma senha, mensagens temporárias, que desaparecem, bloqueio de capturas de tela para visualização única e a capacidade de manter privada sua presença online“, .

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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