WhatsApp passa a permitir pagamentos com cartões de débito e crédito

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Quem possui de cartões de crédito, débito nas bandeiras Visa e Mastercard poderá fazer compras através do WhatsApp. O Banco Central (BC) autorizou esse tipo de transação com Facebook Pay.

Em março de 2021, já havia sido autorizado o recurso de envio de valores por meio do aplicativo. Desde então, o BC estava analisando a liberação de compras pelo Facebook Pay.

“Dessa forma, não há mais impedimentos regulatórios para a realização de transações de compra com cartão de crédito, de débito por meio do WhatsApp. Essa nova funcionalidade se junta à realização de transferências de recursos entre usuários desse aplicativo, autorizada em 2021”, destacou o BC em nota.

Como aderir para recebimentos

O Banco Central, também esclareceu que a adesão de novas instituições, que queiram participar do Facebook Pay continua aberta. Porém, depois de aprovados, terão que esperar um mês para dar início as operações de transações pelo WhatsApp. Segundo o BC, o prazo é necessário para preservar a concorrência no mercado de meios de pagamento.

“Em respeito aos princípios regulatórios relacionados aos aspectos concorrenciais e de não discriminação, o BC determinou que o início das transações de pagamento em produção por meio do aplicativo WhatsApp deve ser comunicado pelos instituidores a todos os participantes de seus arranjos de pagamento com antecedência mínima de 30 dias”, destacou a instituição em seu comunicado.

Como vai funcionar

A ferramenta não estará disponível imediatamente. As instituições que quiserem participar dos pagamentos via Facebook Pay precisam ser aprovadas e então esperar um prazo de 30 dias para começarem a realizar as transações através do Whatsapp.

O novo método promete facilitar o pagamento, especialmente para os pequenos negócios, que já utilizam o WhatsApp como principal meio de comunicação. Eles poderão fechar um pedido e cobrar o cliente exclusivamente pelo aplicativo, sem precisar enviar uma chave Pix ou maquininha com um motoboy.

O consumidor também não vai precisar alternar entre o WhatsApp e o aplicativos dos bancários para enviar o comprovante de pagamento.

As compras pelo WhatsApp Pay são compatíveis com cartões de crédito, débito e pré-pago.

Os usuários deverão cadastrar o cartão desejado na função Meta Pay para realizar pagamentos pelo app.

Quando o usuário clicar na opção “Pagamento”, o aplicativo vai pedir um valor e redirecionar para a criação de uma conta. Em seguida, é preciso aceitar os termos de uso da plataforma e criar uma senha de 6 dígitos.

Depois, deverá incluir para o cadastro:  nome, CPF e um cartão emitido por um dos bancos parceiros.  O cartão será validado junto ao banco.

De acordo com o WhatsApp, o uso da senha, ou biometria, vai ser necessário sempre que usuário for enviar dinheiro.

Para usar o recurso, os comerciantes terão de habilitar suas contas para receber pagamentos por vendas feitas pelo app.

 

 

*Com informações da Agência Brasil

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Jovem é baleada por PRF na BR-040, no RJ, na véspera de Natal

Na véspera de Natal, Juliana Leite Rangel, uma jovem de 26 anos, foi baleada na cabeça durante uma abordagem da Polícia Rodoviária Federal (PRF) na BR-040, em Caxias, na Baixada Fluminense. O incidente ocorreu quando ela se dirigia à casa de parentes em Itaipu, Niterói.

Segundo relatos de seu pai, que também estava no veículo, ele sinalizou para encostar, mas os agentes da PRF iniciaram os disparos e balearam Juliana na nuca.

“Falei para a minha filha: ‘Abaixa, abaixa’. Eu abaixei, meu filho deitou no fundo do carro, mas infelizmente o tiro pegou na minha filha. Eles já desceram do carro perguntando: ‘Porque você atirou no meu carro?’. Só que nem arma eu tenho, como é que eu atirei em você?”, disse Alexandre.

A vítima foi levada imediatamente ao Hospital Adão Pereira Nunes, sendo submetida a uma cirurgia. Segundo a Prefeitura de Duque de Caxias, seu estado de saúde é considerado gravíssimo. Além dela, o pai também foi baleado na mão esquerda, mas não teve fraturas e recebeu alta na mesma noite do crime.

Deyse Rangel, mãe da vítima, também estava no carro no momento do incidente junto com o outro filho. “A gente viu a polícia e até falou assim: ‘Vamos dar passagem para a polícia. A gente deu e eles não passaram. Pelo contrário, começaram a mandar tiro em cima da gente. Foi muito tiro, foi muito tiro”, afirmou Deyse.

A PRF não se pronunciou sobre o caso.

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