‘Wicked: Parte 2’ expande o musical com desfecho emocionante e sombrio, estreia nesta quinta-feira (20) no Brasil

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‘Wicked: Parte 2’ aprofunda o musical com desfecho que pode cansar, mas emociona; DE já viu

Longa perde ritmo em algumas cenas, mas comove com grandes atuações de Ariana Grande e Cynthia Erivo. Filme estreia nesta quinta-feira (20) no Brasil.

‘Wicked: Parte 2’ aprofunda o musical com desfecho que pode cansar, mas emociona

‘Wicked: Parte 2’ aprofunda o musical com desfecho que pode cansar, mas emociona

Quem começa a ver “Wicked” (2024) quase acredita que a história é leve e divertida. Entre números musicais, mágica e piadinhas, é só no final que a fantasia se quebra, encerrando em tom sombrio e dramático.

“Wicked: Parte 2” parte dessa virada, e daí pra frente, as emoções ficam à flor da pele. O filme, que encerra a saga de Glinda e Elphaba, estreia nesta quinta (20) nos cinemas brasileiros. E é dos poucos casos em que dividir uma trama original (neste caso, um espetáculo musical) foi bom não só para os negócios: foi melhor pra história mesmo.

No fim de “Wicked”, descobrimos que, na verdade, o Mágico de Oz é um tirano farsante e a heroína Elphaba (Cynthia Erivo) é injustiçada. Ela decide fugir e deixa sua melhor amiga Glinda (Ariana Grande) pra trás. Também é assim que acaba o primeiro ato da peça musical.

No teatro, há um intervalo (“intermissão”) entre as duas histórias. É a hora de dar uma volta, ir ao banheiro e limpar a mente. No caso dos filmes, essa intermissão levou cerca de um ano, o que dá um respiro pra gente como audiência.

Nesta parte, o universo se expande em vários arcos dramáticos e novos cenários. Também é aqui que vemos outro lado da história de Dorothy, o Homem de Lata, o Espantalho e o Leão Covarde, de “O Mágico de Oz”.

Elphaba (Cynthia Erivo) e Glinda (Ariana Grande) em ‘Wicked: Parte 2’ — Foto: Divulgação

Elphaba (Cynthia Erivo) e Glinda (Ariana Grande) em ‘Wicked: Parte 2’ — Foto: Divulgação

Mas como qualquer fã da peça pode te dizer, o segundo ato é um pouco caótico e não tem a construção do primeiro. Por isso, “Wicked: Parte 2” acerta ao dividir a história e explorar a segunda parte no detalhe. Claro, ajudou a ter mais chances de prêmios, mais bilheteria e tudo o mais. Mas foi bom criativamente também.

Graças ao tempo extra de tela e à ajuda dos mil recursos que o cinema permite, a história — que já era emotiva — ganha corpo nesta parte.

> A divisão também ajuda na mudança de tom, dando até mais tempo para que o
> público do primeiro esteja mais velho para esta parte. Em “Wicked: Parte 2”, a
> trama fica mais delicada, com dilemas morais e mortes. Em outras palavras, é
> aqui que a história fica adulta.

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