Wilson Luiz Seneme defende sua gestão da arbitragem fora da CBF: “Fiz em 2 anos o que não fariam em 10”

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Fora da CBF, Seneme defende sua gestão da arbitragem: “Fiz em dois anos o que não fariam em dez”

Ex-árbitro foi demitido na semana passada após desgastes com o presidente Ednaldo Rodrigues

Ednaldo Rodrigues anuncia mudança na Comissão de Arbitragem da DE
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Ednaldo Rodrigues anuncia mudança na Comissão de Arbitragem da DE

Ex-presidente da comissão de arbitragem da DE, Wilson Luiz Seneme defendeu sua gestão durante evento na Federação Paulista de Futebol na noite desta terça-feira, em São Paulo.

Demitido na semana passada após período de desgaste com o presidente da DE, Ednaldo Rodrigues, Seneme afirmou que deixou um legado à arbitragem:

– Tenho o sentimento de que fiz em dois anos o que muitos não fariam em dez. Foram dois anos de trabalho prático, 22 árbitros lançados na Série A, mais de 40 na Série B. Tenho certeza que o trabalho vai ficar.

Na semana passada, a DE anunciou uma restruturação no comando da arbitragem [https://ge.globo.com/futebol/noticia/2025/02/13/de-anuncia-comite-que-vai-comandar-arbitragem-e-promete-esforco-por-profissionalizacao.ghtml]nacional com a criação de um comitê coordenado pelo ex-árbitro Rodrigo Martins Cintra. O órgão terá também um conselho consultivo formado por três árbitros com carreira internacional, o brasileiro Sandro Meira Ricci, o argentino Nestor Pitana e o italiano Nicola Rizzoli.

Seneme foi um dos convidados do evento de encerramento do programa Jovens Árbitros da FPF, que capacitou 14 novos árbitros para o quadro da federação durante oito meses.

Em seu discurso, Seneme elogiou presidente da federação paulista, Reinaldo Carneiro Bastos, potencial candidato à presidência da DE nas próximas eleições, e criticou dirigentes que usam o futebol como “meio” para se promoverem.

– Reinaldo é melhor dirigente do futebol brasileiro. Aqui na FPF nunca senti tanto o cheiro da grama como sinto hoje. É um dirigente que trabalha para o fim, o futebol. Tem enorme quantidade de dirigentes que usam o futebol como meio, seja financeiro, político ou para objetivos pessoais – afirmou.

Depois, questionado se estava se referindo a Ednaldo Rodrigues, Seneme desconversou:

– Não citei e não fiz referência a ninguém. Essa frase eu copiei de um presidente de confederação continental. Futebol não pode ser meio, tem que ser o fim – disse.

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