Wizard se cala na CPI e Senadores criticam

O empresário Carlos  Wizard Martins se recusou a responder às perguntas dos senadores durante a CPI da Covid na quarta-feira (30) utilizando o habeas corpus concedido por Luís Roberto Barroso, Wizard permaneceu calado e foi criticado . “O Brasil está vendo os machões da internet, ficarem em silêncio  na CPI”, falou o senador e relator da comissão, Renan Calheiros (MDB-AL).

Carlos Wizard Martins suspeito de ser membro do “gabinete paralelo” que assessorou o presidente Bolsonaro no combate à pandemia, Wizard não respondeu às perguntas feitas para ele durante a sessãoI. A senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA) também fez perguntas, mas não obteve resposta.

A senadora que também recebeu o silencio de Wizard usou seu tempo então para fazer críticas à postura do empresário, que defendeu o uso de medicamentos ineficazes contra a covid-19. “O senhor começou falando de Jesus Cristo, mas a essência dele era baseada no amor aos pobres. Nos dias atuais, se você está diante de uma pandemia e tem acesso à vacina, é preciso levá-la aos mais pobres. Porém, o senhor queria levar vacina ao setor empresarial, ou seja, algo totalmente contrário ao que você pregou aqui”, criticou a senadora.

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CCJ do Senado aprova custeio de habilitação para pessoa de baixa renda

Avançou, no Senado, o Projeto de Lei (PL) 3.965/2021, que, quando sancionado, possibilitará o uso de valores arrecadados por meio de multas de trânsito para custear a carteira de habilitação de pessoas de baixa renda, inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do governo federal.

A proposta foi aprovada nesta quarta-feira, 18, pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e segue a plenário. Como a matéria sofreu alterações durante a tramitação no Senado, retornará à casa de origem (Câmara dos Deputados) após sua aprovação.

Entre as mudanças está a exigência de exame toxicológico para a renovação da habilitação de todas categorias de motoristas profissionais – inclusive aqueles que trabalham em empresas de transporte individual.

Peculato qualificado

Outra matéria aprovada pela CCJ é a que prevê aumento de pena para os crimes de peculato qualificado, quando há desvio de recursos nas áreas de saúde, educação ou seguridade.

Atualmente, a pena é de dois a 12 anos de prisão. O PL 1.038/24 prevê reclusão de quatro a 16 anos, além de aplicação de multa.

A mesma pena será aplicada nas situações de crime de responsabilidade, se praticado por prefeitos.

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