Workshop em Belém: Como cadastrar imóveis para aluguel na COP-30. Inscrições abertas para evento gratuito no Palacete Facciola.

Hospedagem na COP-30: Workshop em Belém mostra como cadastrar imóveis para aluguel em plataforma digital

Evento gratuito é nesta terça-feira, às 16h, no Palacete Facciola. Saiba como se inscrever.

1 de 1 Palacete Facciola, em Belém, do Pará. — Foto: Reprodução / Agência Pará

Um workshop gratuito na tarde desta terça-feira (10), em Belém, aborda o cadastro de propriedades para serem alugadas por temporada em uma plataforma digital. O evento, com foco na Cúpula do Clima, a COP-30, é realizada no Palacete Faciola, na av. Nazaré, nº 138, às 16h. As inscrições estão abertas.

Segundo o Governo do Estado, o objetivo é ampliar a oferta de hospedagens na capital paraense, para o evento climático que ocorrerá em novembro de 2025, além de criar oportunidades econômicas para os paraenses.

A programação inclui um passo a passo para o cadastro de imóveis, dicas para otimização de anúncios e relatos de experiências de sucesso durante as Olimpíadas do Rio de Janeiro.

O secretário adjunto de Turismo do Pará, Lucas Vieiras, disse que “a parceria com a Booking.com representa uma oportunidade para que a população do Pará tenha uma renda extra e, ao mesmo tempo, mostre ao mundo a famosa receptividade”.

A ampliação da oferta de leitos em Belém faz parte da estratégia do Governo do Pará para receber a COP 30 em novembro de 2025.

Em um trabalho conjunto com os governos federal e municipal e a iniciativa privada, uma série de soluções e ações estão em andamento para atender à demanda de hospedagem para o evento e deixar um legado para a cidade.

As iniciativas envolvem navios de cruzeiro, que estão sendo contratados pelo governo federal; a reforma de 17 escolas, que serão usadas como alternativa de hospedagem no padrão de hostel, aluguel de temporada e parceria com plataformas de hospedagem para aumentar a oferta de leitos na capital.

As plataformas, mundialmente conhecidas, possibilitam a conexão do imóvel do paraense com pessoas que desejam visitar o estado.

Estão em andamento a construção de espaços para tendas climatizadas, vilas militares, espaços para comunidades indígenas e construções modulares de alto padrão, que serão transformadas em centro administrativo após a COP.

O governo estadual também incentiva a modernização das instalações da rede hoteleira atual e isentou o segmento de ICMS nas compras internas e interestaduais para equipamentos como frigobar, televisão e ar-condicionado, bem como mobiliário.

Além disso, viabilizou a contratação de crédito por meio de parceria com o BNDES e FUNGETUR. Essa linha se estende a toda a cadeia do turismo, incluindo bares e restaurantes, além dos hotéis, para poderem investir na requalificação de seus negócios. As operações são voltadas para micro, pequenos, médios e grandes empresários do setor.

A rede hoteleira da capital está sendo ampliada com a construção de três novos empreendimentos de alto padrão por grupos internacionais que vão atender as categorias de público A e B.

Um dos hotéis será instalado em três galpões na área do Porto Futuro II, outro em um antigo prédio que pertencia à Receita Federal e o terceiro em Castanhal, na Região Metropolitana de Belém.

VÍDEOS: VEJA TODAS AS NOTÍCIAS DO PARÁ

50 vídeos

Leia as últimas notícias do estado no de Pará

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Entidades do Pará unem esforços para proteção do Rio Tocantins após queda da ponte entre TO e MA: medidas de prevenção em destaque

Entidades do Pará debatem medidas de proteção socioambiental contra possível contaminação do rio Tocantins após queda de ponte entre TO e MA

No incidente, caminhões carregados com ácido sulfúrico e agrotóxicos caíram no rio Tocantins. Buscas de vítimas após queda da ponte entre o TO e o MA — Foto: Luiz Henrique Machado/Corpo de Bombeiros

Os Ministérios Públicos Federal (MPF) e do Estado do Pará (MPPA) realizaram reunião nesta terça-feira (24), na sede do MPPA em Marabá (PA), para alinhar medidas conjuntas de prevenção e mitigação dos efeitos do desabamento parcial da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, que ligava os estados de Tocantins e Maranhão.

No incidente, caminhões carregados com ácido sulfúrico e agrotóxicos caíram no rio Tocantins, tornando necessário o monitoramento da qualidade da água em todos os estados cortados pelo rio, além de outras medidas de precaução.

A menina paraense que viajava com os avós está entre vítimas do desabamento da ponte entre TO e MA. O casal do Pará encontrado morto após desabamento da ponte viajava no caminhão junto com a neta de 11 anos.

Também participaram da reunião a Defesa Civil de Marabá, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Pará (Crea), a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas), a Companhia de Saneamento do Pará (Cosanpa) e o Instituto Evandro Chagas (IEC).

Até o momento, não há confirmação de vazamento dos produtos tóxicos. Instituições responsáveis seguem monitorando a qualidade da água do Rio Tocantins, enquanto adotam medidas preventivas para garantir a segurança da população. Ainda não foram identificadas substâncias que representem riscos à saúde pública durante as análises realizadas.

ALERTA PARA RISCO DE CONTAMINAÇÃO

Ainda na segunda-feira (23), a prefeitura de Marabá, na região sudeste do Pará, emitiu um comunicado para que as comunidades que vivem às margens do Rio Tocantins não se aproximem da água nem façam uso dela, após a confirmação de que um caminhão carregado de ácido sulfúrico está entre os oito veículos que caíram no desabamento da ponte.

O alerta pede para que os moradores de Marabá evitem contato com a água do Rio Tocantins, por onde a ponte passava, a fim de prevenir possíveis contaminações, como queimaduras, intoxicações e outros problemas relacionados ao elemento químico considerado altamente perigoso.

O comunicado afirma que equipes do Corpo de bombeiros, Defesa Civil e outras autoridades estão avaliando e monitorando a situação e pede para que a população aguarde novas orientações.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp