“Xepa” da vacinação: Aparecida disponibiliza lista de espera para crianças

“Xepa” da vacinação: Aparecida disponibiliza lista de espera para crianças

“Xepa” da vacinação: Aparecida disponibiliza lista de espera para crianças

Com o objetivo de facilitar o acesso à vacina pediátrica baby contra a covid-19 e evitar desperdícios, a Secretaria de Saúde de Aparecida (SMS) disponibiliza lista de espera para interessados na “xepa” da vacinação. Dessa forma, qualquer pai ou responsável de criança com idade de 6 meses a 2 anos 11 meses e 29 dias pode procurar um dos sete postos de vacinação dessa faixa etária para deixar o nome dos pequenos na lista de espera. Ao fim do dia, caso algum dos postos tenha frascos de vacinas já abertos e com doses disponíveis, a equipe da unidade de saúde entrará em contato com os nomes da lista avisando sobre a possibilidade de vacinação, que deve ser imediata.

Atualmente, a vacina para o público infantil de até três anos é ofertada apenas para crianças com comorbidades. Mas, por meio da xepa, é possível adiantar a imunização dos pequenos, independentemente de comorbidade. Os sete postos de vacinação pediátrica baby são: Central de Imunização, UBS Cruzeiro do Sul, UBS Santa Luzia, UBS Bairro Cardoso, UBS Veiga Jardim, UBS Bandeirantes e Maternidade Marlene Teixeira. As Unidades Básicas de Saúde funcionam de segunda a sexta das 8h às 16h. A Central de Imunização está aberta de segunda a sexta das 8h às 18h e aos sábado das 8 às 13h. Já a sala de vacinação da Maternidade Marlene Teixeira funciona de segunda a sexta das 8h às 18h.

Para facilitar o acesso, a coordenadora de Imunização de Aparecida, Renata Cordeiro, orienta: “São sete postos fixos de vacinação que irão disponibilizar essa lista. Por isso, procure o local que seja mais próximo da sua casa. É tudo muito rápido. A equipe liga para os interessados e o intervalo de tempo disponível entre o contato e a aplicação é curto. Assim, quanto mais perto da sua casa, melhor. Lembro que o nome na lista não é garantia de que a criança vai ser vacinada por meio da xepa. É uma possibilidade!”. Renata explica ainda que o grupo infantil atendido pela Campanha de Vacinação será ampliado para todas as crianças a partir de 6 meses de idade com a chegada de novas doses na cidade.

O que levar

Para receber a proteção, as crianças precisam estar acompanhadas de um responsável legal e apresentar certidão de nascimento ou RG, cartão SUS ou CPF e cartão de vacinação. Crianças com comorbidades precisam apresentar laudo médico que comprove a condição. Caso o responsável legal não possa acompanhar, basta assinar um termo de autorização que deve ser apresentado por alguém maior de idade no momento da aplicação.

Prazos e especificações

Seguindo a nota técnica do Ministério da Saúde, o esquema vacinal básico contra a covid-19 para crianças de 6 meses a 2 anos 11 meses e 29 dias é de três doses da vacina Pfizer específica para esse público. O intervalo entre a primeira e segunda dose é de 4 semanas e o da segunda para a terceira dose é de 8 semanas.

Campanha de vacinação contra a covid-19

Além desse público, todas as pessoas com mais de três anos de idade devem ser vacinadas contra a Covid-19 em Aparecida. Confira os esquemas vacinais de acordo com as faixas etárias e algumas condições:

De 03 a 11 anos: Duas doses;
De 12 a 29 anos: Três doses compostas por D1, D2 + reforço (R1);
A partir de 30 anos: Quatro doses compostas por D1, D2 + R1+ R2;
Pacientes Imunossuprimidos têm direito a uma dose adicional (DA), além dos dois reforços, compondo um esquema de cinco doses: D1+ D2+ DA + R1+ R2 ;
Quem iniciou seu esquema com a vacina Janssen tem direito a quatro doses conforme os demais imunizantes: DU+ R1+ R2+ R3.

Atenção: Os intervalos recomendados para as doses de reforço são de, no mínimo, quatro meses.

As vacinas estão disponíveis em 36 postos fixos:

UBS Andrade Reis
UBS Colina Azul
UBS Jardim Riviera
UBS Jardim Florença
UBS Tiradentes
UBS Veiga Jardim
UBS Papillon Park
UBS Mansões Paraíso
UBS Bairro Hilda
UBS Cruzeiro do Sul
UBS Bairro Cardoso
UBS Delfiore
UBS Madre Germana
UBS Jardim dos Ipês
UBS Alto Paraíso
UBS Bandeirantes
UBS Caraíbas
UBS Garavelo Park
UBS Buriti Sereno
UBS Campos Elísios
UBS Bairro Independência
UBS Boa Esperança
UBS Anhambi
UBS Rosa dos Ventos
UBS Jardim Paraíso
UBS Jardim Olímpico
UBS Parque Trindade
UBS Santa Luzia
UBS Bela vista
UBS Jardim dos Buritis
UBS Nova Olinda
UBS Cândido de Queiroz
UBS Vila São Pedro
UBS Santo André
Central de Imunização
Maternidade Marlene Teixeira

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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