XporY.com o site de permutas do momento

Mês de descansar, viajar e relaxar, mas despesas como escola, energia, água, condomínio e outras, infelizmente, não tiram férias. Por isso, na hora de planejar esse período de folga, toda economia é bem-vinda. Dentro do conceito de economia colaborativa, o sistema de permuta é uma boa forma de curtir as férias e controlar os gastos.

A XporY.com foi criada em 2014 com o objetivo de promover a economia colaborativa, mostrando uma outra alternativa para profissionais e empresas gerarem valor com seus serviços e produtos. A empresa surgiu graças ao incentivo do programa Tecnova, da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás (Fapeg) e graças a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), em âmbito federal.

Na XporY.com tudo é negociado em X$.  Os créditos na moeda digital podem ser consumidos com qualquer produto ou serviço oferecidos por seus mais de 3.400 associados, sem o uso de reais. “Os profissionais continuam produtivos, as empresas mantém o seu giro de estoque e, de quebra, aumentam seu poder de compra. Sem falar que a XporY.com também funciona como uma vitrine para a empresa ou o profissional autônomo”, explica Rafael Barbosa. Segundo ele, a ideia nasceu de modelos de plataformas de permutas criadas nos Estados Unidos.

Preocupado com as contas mas sem abrir mão do merecido descanso, o chef de cozinha Pedro Ernesto optou pelo sistema de permuta para curtir suas próximas férias. Ele é um dos mais de 3.600 associados XporY.com, plataforma digital de permutas multilaterais que reúne milhares de empresas e prestadores de serviços, muitos ligados à área do turismo como hotéis, pousadas, spas, apartamentos de temporadas, empresas de excursão e outros. Na plataforma, todos esses serviços podem ser negociados em X$, moeda virtual com valor equivalente aos R$.

Ele, que oferece serviços de buffet na plataforma, está pensando em reservar alguns dias para descanso no Rancho 30 Hotel Fazenda e Spa, que oferece na XporY.com diárias e Day Use. “Na XporY.com eu ofereço meus serviços em X$  e como, felizmente, tenho negociado muitos eventos na plataforma, estou com uma boa quantidade de X$ acumulados e vou usá-las para tirar um descanso de alguns dias em julho e economizar bastante com dinheiro vivo”, diz Pedro Ernesto.

Um diferencial da XporY.com, em relação a outras plataformas  é a ausência de custo na adesão; ou seja, os participantes não têm que pagar para entrar na “rede” e nem um valor mensal como manutenção. “Com a XporY.com, somente na hora de consumir, é que paga-se apenas uma taxa de 10% em reais sobre o valor da compra”, explica o empresário.

 

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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