Xuxa sugere reedição da Bíblia para defender respeito a minorias

Xuxa Meneghel

A apresentadora Xuxa Meneghel virou alvo dos deputados federais Nikolas Ferreira e Paulo Bilynskyj após criticar o vídeo em que o Pastor Silas Malafaia afirma que homossexuais, adúlteros e idólatras vão para o inferno. A gravação foi publicado no Instagram do líder religioso. A famosa o chamou de hipócrita e sugeriu que a bíblia seja reescrita.

Em resposta a Malafaia,  Meneghel explicou que a palavra final da Bíblia deve ser cheia de amor e sem ódio. “Ninguém pode julgar ninguém. E se seguirmos a Bíblia, vamos apedrejar, matar tanta gente, sei lá? Está hora de reescrever a Bíblia”, defendeu.

O líder religioso afirmou que a crítica à orientação sexual e posicionamento de alguns grupos opinião foi baseada em passagens da Bíblia, que Malafaia acredita e diz ter crescido ouvindo.

Nikolas   compartilhou o comentário da apresentadora e ironizou: “Isso que sai quando roda o disco ao contrário”. Já o colega parlamentar  Bilynskyj criticou a artista. “Xuxa quer reescrever a Bíblia? Tá na hora de internar?”, questionou.

Silas Lima Malafaia é um pastor protestante neopentecostal brasileiro, líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, que já se envolveu em diversas polêmicas. Ele também é televangelista, graduado em psicologia, presidente da editora Central Gospel, além de ser vice-presidente do Conselho Interdenominacional de Ministros Evangélicos do Brasil (CIMEB), entidade que agrega cerca de oito mil pastores de quase todas as denominações evangélicas brasileiras.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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