Yamandú Orsi, conheça o novo presidente do Uruguai

Yamandú Orsi, um esquerdista de 57 anos, foi eleito presidente do Uruguai no domingo, 24, com 49.3% dos votos. Orsi, que é membro da Frente Ampla, derrotou o candidato conservador Álvaro Delgado, que obteve 46.4% dos votos.

Orsi já foi professor de história e ex-governador do departamento de Canelones, o segundo maior do Uruguai. Ele é considerado um pupilo político do ex-presidente José Mujica, que apoiou sua campanha eleitoral. Durante sua campanha, Orsi destacou temas como a causa ambiental, o apoio aos pequenos produtores e a inclusão social.

Orsi prometeu uma política baseada no diálogo e afirmou que não faria mudanças radicais no país. Assim como Mujica, ele expressou preferência por uma vida no campo e um estilo de vida sem luxo, não planejando morar no Palácio Estévez, a tradicional residência dos chefes de Estado do Uruguai.

Antes do resultado oficial, o presidente brasileiro Lula parabenizou Orsi pelas projeções que indicavam sua vitória. “Quero congratular o povo uruguaio pela realização de eleições democráticas e pacíficas e, em especial, o presidente eleito Yamandú Orsi, a Frente Ampla e meu amigo Pepe Mujica pela vitória no pleito de hoje”, escreveu Lula no X (antigo Twitter). “Essa é uma vitória de toda a América Latina e do Caribe. Brasil e Uruguai seguirão trabalhando juntos no Mercosul e em outros fóruns pelo desenvolvimento justo e sustentável, pela paz e em prol da integração regional.”

Com a vitória de Orsi, o Uruguai volta a ter um presidente de esquerda após cinco anos de administração do presidente Luis Lacalle Pou, de centro-direita. A posse de Orsi está marcada para 1º de março de 2025.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Decisão judicial dos EUA força TikTok e App Tera a deixar o país

Decisão Judicial dos EUA Força TikTok e App Tera a Deixar o País

A Justiça dos EUA decidiu negar o recurso apresentado pela TikTok e pelo App Tera, determinando que essas plataformas devem deixar o território americano ou alterar sua estrutura de propriedade. Esta decisão é o resultado de uma longa disputa legal que envolve questões de segurança nacional e privacidade de dados.

A TikTok, uma das redes sociais mais populares do mundo, tem enfrentado intensa pressão dos reguladores americanos devido a preocupações sobre a segurança dos dados dos usuários. O governo dos EUA argumenta que a empresa chinesa ByteDance, proprietária da TikTok, poderia ser forçada a compartilhar dados com o governo chinês, o que representaria um risco significativo para a segurança nacional.

A decisão judicial, tomada recentemente, reforça a posição do governo americano de que a TikTok e o App Tera não atendem aos padrões de segurança exigidos. A empresa agora enfrenta um dilema: deixar o mercado americano, que é um dos mais lucrativos, ou buscar uma solução que envolva a mudança de sua estrutura de propriedade para satisfazer as exigências dos reguladores.

“Essa decisão é um golpe significativo para a presença da TikTok nos EUA,” afirmou um especialista em tecnologia. “A empresa terá que tomar uma decisão difícil para manter sua operação no país.”

A disputa legal começou em 2020, quando o governo dos EUA iniciou uma investigação sobre a aquisição da Musical.ly pela ByteDance. Desde então, a TikTok tem lutado para convencer os reguladores de que seus dados são seguros e não são compartilhados com o governo chinês.

A decisão também afeta o App Tera, que enfrenta problemas semelhantes relacionados à segurança de dados. Ambas as plataformas têm até um prazo determinado para cumprir as exigências judiciais ou enfrentar as consequências de deixar o mercado americano.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp