A decisão foi da 47ª Vara Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, que obriga que o YouTube remova nas próximas 72 horas cerca de 16 vídeos com ofensas a vereadora Marielle Franco, que morreu no último dia 15 deste mês. A ação foi movida pelas advogadas Samara Castro, Evelyn Melo e Juliana Durães a pedido da família, caso o YouTube descumpra a ordem judicial, terá de pagar R$1.000 por dia por cada vídeo que permanecer online.
Segundo a juíza Márcia Correia Hollanda, o conteúdo dos vídeos fazem referência direta à Marielle, apontando-a como vinculada a facções criminosas e tráfico ou imputações maliciosas sobre suas bandeiras políticas, como o aborto, fatos que podem caracterizar violação à honra e à imagem da vereadora e que certamente causam desconforto e angústia aos familiares. A ex-vereadora também foi alvo de “Fake News” que repercutiram nas redes sociais em diversas publicações que viralizaram, mas sua equipe criou uma página para desmentir os boatos.