Youtuber transmite imagens da namorada morta

Nesta quarta-feira, o youtuber Stas Reshetnikov, conhecido como “Reeflay”, foi preso depois de fazer uma live em seu canal na plataforma onde transmitia imagens de sua namorada morta em seu apartamento. A vítima teria sido trancada semi nua do lado de fora da varanda.

Conforme com a agência de notícias local, TASS, o homem de 30 anos foi conduzido para a delegacia, no local, ele negou ter envolvimento com a morte de Valentina Grigorieva, de 27 anos.

De acordo com a imprensa russa, no vídeo, é possível ver Reshetnikov puxando a mulher, inconsciente, pelo chão do apartamento. Depois de levar  a vítima para o interior do imóvel ele ainda teria dito, “estou preocupado”.

Depois, ele acionou serviço de ambulância. No entanto, a transmissão ao vivo continuou. é possível ver o momento em que os médicos chegam ao local e constataram que Valentina estava morta. 

Reshetnikov afirmou, em interrogatório que a namorada usava drogas. Até o momento, a investigação aponta três prováveis causas para a morte: overdose, trauma físico e hipotermia.

Ainda não foi informado qual motivo levou ele a trancar a vítima para fora do aparamento. O canal Baza disse que o YouTube declarou que a mulher tinha problemas intestinais e teria deixado ela na varanda para evitar o mau cheiro.

Foto: RedeTV!

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Tribunal Penal Internacional emite mandado de prisão contra Netanyahu e líder do Hamas por crimes de guerra

O Tribunal Penal Internacional (TPI) emitiu, nesta quinta-feira, 21, mandados de prisão internacional para o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, o ex-ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, e o líder do Hamas, Mohammed Deif, por supostos crimes de guerra e contra a humanidade.
 
Os mandados foram expedidos após o procurador do TPI, Karim Khan, ter solicitado a prisão deles em maio, citando crimes relacionados aos ataques do Hamas a Israel em 7 de outubro de 2023 e à resposta militar israelense em Gaza. O TPI afirmou ter encontrado “motivos razoáveis” para acreditar que Netanyahu e Gallant têm responsabilidade criminal por crimes de guerra, incluindo a “fome como método de guerra” e os “crimes contra a humanidade de assassinato, perseguição e outros atos desumanos”.
 
Netanyahu e Gallant são acusados de terem privado intencionalmente a população civil de Gaza de bens essenciais à sua sobrevivência, como alimentos, água, medicamentos, combustível e eletricidade, entre outubro de 2023 e maio de 2024. Essas ações resultaram em consequências graves, incluindo a morte de civis, especialmente crianças, devido à desnutrição e desidratação.
 
Mohammed Deif, líder militar do Hamas, também foi alvo de um mandado de prisão. O TPI encontrou “motivos razoáveis” para acreditar que Deif é responsável por “crimes contra a humanidade, incluindo assassinato, extermínio, tortura, estupro e outras formas de violência sexual, bem como crimes de guerra de assassinato, tratamento cruel, tortura, tomada de reféns, ultrajes à dignidade pessoal, estupro e outras formas de violência sexual”.
 
Os mandados de prisão foram emitidos para todos os 124 países signatários do TPI, incluindo o Brasil, o que significa que os governos desses países se comprometem a cumprir a sentença e prender qualquer um dos condenados caso eles entrem em territórios nacionais.
O governo israelense rejeitou a decisão do TPI, questionando a jurisdição do tribunal sobre o caso. No entanto, os juízes rejeitaram o recurso por unanimidade e emitiram os mandados. O gabinete de Netanyahu classificou a sentença de “antissemita” e “mentiras absurdas”, enquanto o líder da oposição, Yair Lapid, a chamou de “uma recompensa ao terrorismo”. O ex-primeiro-ministro israelense Naftali Bennett também criticou a decisão, considerando-a uma “vergonha” para o TPI.
O conflito na Faixa de Gaza, que se arrasta há mais de um ano, deixou milhares de mortos e devastou a região. A decisão do TPI simboliza um avanço na responsabilização por crimes graves, embora sua eficácia prática seja limitada, dado que Israel e os Estados Unidos não são membros do TPI e não reconhecem sua jurisdição.

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