Zagueiro Léo Pereira conta como mudou de patamar no Flamengo ao lado de Zico e Petkovic: uma jornada de superação e evolução.

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Léo Pereira lembra início com Petkovic no Athletico e detalha como mudou de patamar no Flamengo

Zagueiro participou de entrevista ao lado de Zico e Pet e relembrou momentos complicados no início no Fla

O zagueiro Léo Pereira vive o melhor ano desde que chegou ao Flamengo. O jogador superou um início difícil no clube até se tornar titular absoluto da equipe. Em entrevista à FlamengoTV ao lado de Zico e Petkovic, ele revisitou o começo em 2020 e elegeu qual foi a virada de chave.

De espera retorno de jogadores convocados para enfrentar o Fluminense.

— Ficou marcado pela resiliência desde a minha chegada. Cheguei com o Jorge Jesus, foi um pedido dele, as coisas estavam bem, ninguém nem imaginou pandemia e nem nada. Joguei Carioca, Supercopa e Recopa, ganhamos, tudo perfeito. Ele sai, vem um novo técnico e as coisas passaram a não se encaixar. Começam a vir cobranças, que é normal do futebol. Ainda mais para um clube como o Flamengo, vim com uma responsabilidade grande de representar o clube e a posição, que tinha um grande jogador. Até entender esse processo, a cobrança e o peso de tudo, levei um tempo. Passaram dois ou três técnicos, joguei mais com o Renato. Mas foi processo, evolução, eu não desistir — disse.

Léo admitiu ter tido algumas propostas para sair durante o período, mas uma conversa com Marcos Braz mudou o rumo. A chegada de Dorival Jr em 2022 acabou sendo o ponto fundamental da mudança de patamar do defensor.

— Tiveram outras propostas que cogitamos sair, mas o desafio maior estava aqui dentro para mostrar para a torcida, o clube e para mim que eu era capaz de estar aqui e merecia. O Marcos Braz falou que enquanto eu não jogasse, não sairia. Falei que teria minha oportunidade e me prepararia para ela. Foi quando chegou o Dorival. Ele chamou eu e Gustavo Henrique, teve uma conversa franca com a gente de que chegamos em 2020 e queria saber o que estava acontecendo. Chegaram sendo dois dos melhores zagueiros de 2019, desaprenderam a jogar futebol? Falamos que não tivemos sequência. Quando tive contrataram um zagueiro de peso, o David (Luiz) na época. Ele disse que queria dar oportunidade para nós, fomos trabalhando. Eram duas equipes, do Brasileiro e das Copas. Eu joguei duas partidas do Brasileiro, o time jogou bem e eu cheguei no filho dele falando que queria jogar. O jogo contra o Tolima foi a virada de chave para mim no Flamengo — completou.

Apesar de só ter chegado ao Flamengo em 2020, Léo Pereira teve uma ligação com um ídolo do clube logo no início da carreira. Ele foi treinado por Petkovic no Athletico-PR na época da de base. O ex-jogador assumiu a gerência da categoria em 2013 e comandou o sub-23.

Léo começou como volante e lateral, função que fazia sob o comando de Pet. Até hoje, inclusive, o jogador é improvisado no setor. Apesar de muitas tentativas do ídolo rubro-negro de ensinar, o zagueiro não repetiu o brilhantismo nas cobranças de falta. Ele é um dos batedores do Flamengo, mas marcou apenas uma vez, diante do Madureira em 2024.

— Desde lá não aprendi a bater falta. Ele ensinava a gente, mas é diferente. Igual vocês fizeram é diferente e difícil também. Treinamos de vez em quando. Tem que priorizar primeiro não tomar gol. Temos bastante caras que resolvem ali na frente. Mas tem que treinar mais, realmente. Se quer resultado, não tem outro caminho – disse Léo Pereira.

— Uma das coisas é o juiz colocar a barreira na distancia certa. O pessoal ganha uns espaços ali. Aumentou a altura, o tempo de reação do goleiro. Muita coisa mudou. Quando precisa treinar mais, porque isso tudo dificulta, acabou favorecendo o goleiro. Os caras estão treinando menos – avaliou Zico.

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