Zé Eliton inicia tratativas para UEG oferecer cursos a distância para todos os cidadãos goianos

“Queremos que a UEG possa se estender democraticamente para todos os cantos deste Estado, levando conhecimento de alta qualidade para todos os cidadãos goianos. Por isso, eu fiz a visita ao Estado de São Paulo, ao governador Márcio França, conhecendo o modelo da Univesp”

O governador de Goiás, José Eliton, se reuniu, na tarde da última quinta-feira, com o reitor da Universidade Estadual de Goiás (UEG), Haroldo Reimer, dando encaminhamento às tratativas para que a instituição passe a ofertar, gratuitamente, cursos superiores a distância, em parceria com a Universidade Virtual do Estado de São Paulo (Univesp), conforme acertou no início da semana com o governador de São Paulo, Márcio França. Os cursos serão ministrados por professores da própria UEG, da USP e da Unicamp. A proposta discutida prevê o primeiro vestibular ainda em junho, para que os cursos tenham início já no segundo semestre.

“Queremos que a UEG possa se estender democraticamente para todos os cantos deste Estado, levando conhecimento de alta qualidade para todos os cidadãos goianos. Por isso, eu fiz a visita ao Estado de São Paulo, ao governador Márcio França, conhecendo o modelo da Univesp”, disse o governador, acrescentando que a expansão visa oferecer cursos superiores a todos os goianos e em todos os locais aonde não há a presença física da UEG.

A Univesp é uma instituição exclusivamente de Educação a Distância (EAD) mantida pelo Governo do Estado de São Paulo e que oferta diversos cursos a distância. “Queremos ampliar as ações do ensino virtual da UEG, para que o cidadão goiano que queira possa ter acesso ao ensino superior, com mais facilidade”, observou José Eliton.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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