Zeca Baleiro critica distância do público no FIG 2025: prefeito rebate crítica em debate sobre interação no festival de Garanhuns.

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Zeca Baleiro critica distância do público no FIG 2025 e prefeito de Garanhuns rebate: ‘Artista que não consegue andar’

O cantor e compositor Zeca Baleiro criticou a estrutura montada à frente do palco principal do Festival de Inverno de Garanhuns (FIG) 2025, no Agreste de Pernambuco, durante show na noite do sábado (12). Segundo o artista, a passarela instalada no Polo Mestre Dominguinhos dificulta a conexão entre músicos e plateia, por afastar o público do palco. Ele sugeriu uma mudança na disposição para que a plateia estivesse mais perto, ressaltando a importância da interação visual entre artistas e espectadores em um espetáculo musical.

A declaração de Zeca Baleiro gerou repercussão e, em resposta, o prefeito de Garanhuns, Sivaldo Albino (PSB), fez um contraponto à crítica durante o show do rapper Hungria, também no palco principal. Sem mencionar diretamente o nome do cantor, o prefeito defendeu a passarela como uma forma de aumentar a interação dos artistas com o público, destacando a importância de um acesso mais amplo para aqueles que participam do evento. A troca de pontos de vista entre artista e gestor evidencia a diversidade de opiniões e perspectivas presentes em um festival multicultural como o FIG.

A estrutura utilizada no FIG 2025 segue modelos já vistos em outros grandes eventos, como o São João de Caruaru, e tem sido elogiada por diversos artistas que passaram pelo festival. Além de pensar na interação com o público, a passarela possibilitou a criação de um espaço VIP próximo ao palco, reservado a autoridades e convidados, tornando a experiência do evento mais inclusiva e diversificada. A adaptação de espaços para diferentes públicos é uma estratégia comum em eventos de grande porte, visando atender às necessidades e expectativas de diversos perfis de participantes.

Apesar da crítica à estrutura, Zeca Baleiro fez questão de elogiar o conceito do FIG, destacando a longa trajetória do festival em promover a diversidade de ritmos e estilos musicais. Com a realização da 33ª edição, o evento se consolida como uma referência cultural na região, reunindo artistas de renome e novos talentos em uma programação vibrante e inclusiva. Na mesma noite em que se apresentou, outros nomes como Hungria, Jam 212 e Nação Zumbi também abrilhantaram o palco, evidenciando a riqueza e pluralidade da cena musical brasileira.

A polêmica em torno da distância do público em relação ao palco principal do FIG reforça a importância do diálogo entre os diversos agentes envolvidos na produção e fruição de um evento cultural. A troca de experiências e pontos de vista contribui para o aprimoramento constante das estruturas e propostas dos festivais, garantindo uma vivência enriquecedora para artistas, espectadores e organizadores. Nesse sentido, a crítica de Zeca Baleiro e a resposta do prefeito de Garanhuns abrem espaço para reflexões sobre as dinâmicas de interação em espetáculos ao vivo e a busca por soluções que promovam uma experiência mais significativa para todos os envolvidos.

Em um cenário marcado pela diversidade cultural e artística, eventos como o FIG 2025 desempenham um papel fundamental na promoção da pluralidade de expressões e no fortalecimento da identidade regional. Através da música, da dança, da gastronomia e de outras manifestações artísticas, o festival celebra a riqueza cultural do Agreste de Pernambuco, estimulando o intercâmbio criativo e a valorização de talentos locais e nacionais. A cada edição, o FIG reafirma seu compromisso com a democratização do acesso à cultura e com a construção de espaços de convivência e fruição artística para toda a comunidade.

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