Zelensky pede fim de “crimes de guerra” na Ucrânia após descoberta de corpos pelas ruas

“O mundo já viu muitos crimes de guerra. Em momentos diferentes. Em diferentes continentes. Mas é hora de fazer todo o possível para tornar os crimes de guerra dos militares russos a última manifestação de tal mal na terra”, disse o presidente ucraniano Volodymir Zelensky. A fala veio neste domingo (3) após informações e imagens dando conta de dezenas de corpos espalhados pelas ruas da cidade de Bucha.

Zelensky também pediu que os líderes russos fossem responsabilizados pelas ações. “Quero que todos os líderes da Federação Russa vejam como suas ordens estão sendo cumpridas. Responsabilidade conjunta por esses assassinatos, por essas torturas, por esses braços arrancados por explosões que jazem nas ruas. Para tiros na nuca de pessoas amarradas. É assim que o Estado russo será agora percebido. Esta é a sua imagem”, declarou.

O que se viu em Bucha

O absurdo foi constatado nas ruas de Bucha com a retirada dos militares russos e a descoberta de corpos de civis pelas ruas da cidade, alguns deles com as mãos amarradas.

Também neste domingo (3), líderes de vários países europeus condenaram as imagens e pediram investigação dos militares russos, classificando o ocorrido de “atos terríveis”. “À medida que as tropas russas são forçadas a recuar, estamos vendo evidências crescentes de atos terríveis das forças invasoras em cidades como Irpin e Bucha”, declarou a ministra das Relações Exteriores do Reino Unido, Liz Truss.

Os corpos em Bucha, todos em trajes civis, foram encontrados em uma variedade de poses desajeitadas, alguns de bruços contra a calçada, outros para cima com a boca aberta. O prefeito da cidade, Anatoliy Fedoruk, disse que os civis mortos receberam tratamento desumano nas mãos das forças russas.

O assessor presidencial ucraniano Oleksiy Arestovych disse neste domingo (3) que era um “quadro pós-apocalíptico”. “Este é um apelo especial destinado a chamar a atenção do mundo para esses crimes de guerra, crimes contra a humanidade, cometidos por tropas russas”, disse Arestovych. Nas redes sociais, o conselheiro presidencial ucraniano Mykhailo Podolyak disse que os homens encontrados com as mãos amarradas “foram mortos a tiros por soldados russos”.

Os russos, no entanto, negaram as acusações de terem assassinado civis. (com informações da CNN)

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Papa Francisco celebra missa de natal e inicia Jubileu de 2025

No dia 24 de dezembro, o Papa Francisco presidiu a tradicional Missa do Galo na Basílica de São Pedro, no Vaticano, marcando o início do Jubileu de 2025. Esta celebração foi especialmente significativa, pois o pontífice também abriu a Porta Santa, um gesto que ocorre apenas em anos jubilares.

A Missa do Galo, celebrada na véspera de Natal, é um dos momentos mais sagrados do calendário católico. Nesta ocasião, o Papa Francisco refletiu sobre a esperança trazida pelo nascimento de Jesus Cristo. “Jesus é a nossa esperança”, destacou o Papa, enfatizando a importância de manter a porta do coração aberta para a grande esperança que é o menino Jesus.

A abertura da Porta Santa é um rito solene que inclui a proclamação de uma leitura do Evangelho de São João, especificamente o versículo “Eu sou a porta; se alguém entrar por mim, será salvo” (João 10:9). Este gesto simbólico convida os fiéis a atravessar a Porta Santa com fé, buscando a indulgência plenária, um perdão por seus pecados.

História do Jubileu

O Jubileu, que começou no ano de 1300 a pedido do Papa Bonifácio VIII, é um período especial de reflexão e penitência para a Igreja Católica. O Jubileu de 2025 será marcado por várias celebrações, incluindo a abertura de portas santas em outras basílicas do Vaticano, como a Basílica de São João de Latrão no dia 29 de dezembro e a Basílica de Santa Maria Maior no dia 1º de janeiro.

As portas santas serão fechadas no dia 28 de dezembro de 2025, encerrando o Jubileu. Este período é uma oportunidade única para os fiéis se aproximarem da Igreja e buscar a graça divina.

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