Zezé Di Camargo se emociona em celebração em homenagem ao pai, em Goiânia

Nesta quarta-feira, 2, uma missa em homenagem a Francisco José de Camargo, pai da dupla Zezé Di Camargo e Luciano, que morreu aos 83 anos após uma parada cardiorrespiratória, foi realizada na Paróquia Nossa Senhora da Assunção, em Goiânia. Zezé, filho mais velho de Seu Francisco, cantou junto com parentes e se emocionou durante a celebração.

O primeiro sertanejo a subir ao altar foi o cantor Felipe Araújo, irmão de Cristiano Araújo, que faleceu em 2015. Ele cantou a música “Ninguém Explica Deus”. Em seguida, Zezé, a mãe dele e viúva de Seu Francisco, Helena Camargo, e os irmãos Emanuel Camargo e Camarguinho subiram ao altar. Luciano, que foi diagnosticado com Covid-19, não teve liberação do médico para participar da celebração.

Emocionado, Zezé cantou, junto com o irmão Camarguinho e Felipe Araújo, a música “No Dia que eu Saí de Casa”. Depois, Zezé Di Camargo entoou “Nossa Senhora”. A família de Seu Francisco recebeu homenagens e bênçãos da comunidade. Ainda durante a missa, que durou quase duas horas, Zezé afirmou que um ser humano igual ao pai “não se fabrica mais hoje em dia”.

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Presos integrantes e simpatizantes de torcida organizada

Polícia Civil de Goiás após compartilhamento de informações, deflagraram, nesta quarta-feira, 18, em Aparecida de Goiânia, a Operação Último Lance, para cumprir nove mandados judiciais. Foram quatro mandados de prisão e cinco de busca e apreensão contra indivíduos integrantes e “simpatizantes” da “Torcida Esquadrão Vilanovense – TEV”.

Vinculados a um grupo que se autointitula “Primeiro Comando de Aparecida – PCA”, eles são investigados pela prática dos crimes de associação criminosa, duas tentativas de homicídio qualificadas pelos motivos fúteis e pelo recurso que dificultou a defesa das vítimas e roubo majorado pelo concurso de pessoas.

Torcida organizada

O grupo é responsável por uma série de emboscadas e ataques a torcedores rivais, durante o deslocamento de eventos esportivos, na região de Aparecida de Goiânia. Especificamente, na noite de 13 de outubro de 2024, no Setor Miramar.

Os investigados estavam em um veículo e de forma consciente e voluntária, atropelaram dois torcedores do Goiás Esporte Clube, que estavam em uma motocicleta, fazendo com que caíssem e sofressem diversas lesões corporais.

Os investigados ainda desembarcaram do veículo e agrediram covardemente as vítimas, bem como subtraíram suas vestimentas, mochila e aparelhos celulares.

Por fim, após a emboscada, os objetos roubados foram exibidos como “troféus” em perfil de rede social vinculada a torcida organizada dos investigados, configurando ainda os delitos de incitação ao crime e apologia de crime.

Foram presos durante a operação policial os quatro coautores, além da apreensão do veículo automotor utilizado no crime, os aparelhos celulares subtraídos da vítima e vasto material ligado a torcida organizada.

A ação foi da Delegacia Estadual de Investigações Criminais, através do Grupo Especial de Proteção ao Torcedor (Geprot/Deic), e  Polícia Militar de Goiás, por meio do Batalhão Especializado de Policiamento em Eventos (Bepe/PM/GO).

A divulgação da identificação dos presos foi procedida nos termos da Lei 13.869/2019, portaria n° 547/2021 – PC, e Despacho da Autoridade Policial responsável pelas investigações, justificadas na possibilidade real de identificação de novas vítimas.

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