Zico é furtado e tem prejuízo de R$ 3 milhões em Paris

O ex-jogador Zico foi assaltado e teve um prejuízo de R$ 3 milhões na noite desta quinta-feira, 25, em Paris. Embaixador do Time Brasil, ele teve vários pertences levados enquanto deixava um hotel. A informação foi confirmada pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB).

De acordo com site franceses, Zico estava deixando o hotel em que estava hospedado em Paris. Ele havia colocado uma pasta com pertences no banco de trás de um taxi, quando foi surpreendido por dois ladrões e teve os objetos levados. Na pasta estavam um relógio Rolex, um calor e dinheiro em espécie.

O crime foi denunciado par a Brigada de Repreensão ao Banditismo (BRB) e uma investigação foi instaurada para apurar o crime. Segundo o jornal francês Le Parisien, o prejuízo sofrido pelo ex-jogador gira em torno de 500 mil euros (pouco mais de R$ 3 milhões).

Zico está em Paris para acompanhar a delegação brasileiras nas Olímpiadas de 2024. O ex-meio campista foi declarado como embaixador do Time Brasil. “Não tive a chance de disputar os Jogos Olímpicos. Isso me frustrou muito na época, por ter jogado todo o Pré-Olímpico. Receber esse convite me fez ver que era a oportunidade de conhecer de perto uma competição que eu admiro bastante. É bacana para quem ama e adora o esporte”, disse o ex-jogador quando recebeu o convite.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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