Zoológico de Goiânia adota medidas para proteger animais em dias frios

A Prefeitura de Goiânia, por meio da Agência Municipal de Turismo, Eventos e Lazer (Agetul), adota uma série de medidas no Zoológico para proteger espécies em dias mais frios. Dentre os cuidados estão alimentação especial e a disponibilização de feno e folhas secas para que os animais possam se aquecer.

“Colocamos o feno, e dependendo do animal utilizamos a folha seca, que é o caso do jabuti, e fazemos o reajuste no trato dos animais. Os mamíferos e aves comem mais durante a época fria, então eles precisam de uma alimentação mais calórica”, detalha a veterinária do Zoológico Giseli Silva.

Já os répteis são diferentes, quando a temperatura abaixa eles se alimentam menos. “Então, no caso deles, a gente não mexe no trato, e dependendo do caso até diminui, pois é um período em que eles vão comer muito pouco”, explica a veterinária.

Os animais contam ainda com espaços cobertos nos recintos, para se abrigarem em caso de chuva. Nestes locais, é feito o reforço do substrato e o reajuste do trato, de acordo com a necessidade de cada espécie. Os répteis, por exemplo, recebem uma cama de feno para que eles consigam entrar e se esconder no meio da folhagem ou do feno. Os grandes felinos também recebem reforço do feno dentro dos espaços onde costumam dormir, além do reforço na alimentação.

Funcionamento

O Zoológico é um dos locais mais queridos pela população e turistas que visitam Goiânia. Com 430 animais de 103 espécies, o espaço oferece um ambiente único para as pessoas se conectarem com a natureza, aprenderem sobre a importância da preservação dos animais e desfrutarem de momentos especiais com suas famílias.

O ingresso tem o valor de R$ 5,00 a inteira e R$ 2,50 a meia, válida para idosos com 60 anos ou mais, estudante portando a Carteira de Identificação Estudantil (CEI), jovem de baixa renda devidamente identificado, professores das redes estaduais e municipais de ensino e doadores de sangue habituais devidamente identificados. Crianças com até cinco anos, pessoas com deficiência e acompanhante são isentas.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Mulher processa mãe de criança após vídeo de conflito em avião

Um vídeo que viralizou nas redes sociais na quarta-feira, 4, mostrou uma passageira, identificada como Jeniffer Castro, se recusando a trocar de assento com uma criança em um avião. A mãe da criança, insatisfeita com a recusa, filmou a passageira e criticou sua atitude, gerando um intenso debate online.

Jeniffer Castro, que inicialmente possuía uma modesta base de seguidores nas redes sociais, viu sua popularidade disparar após o incidente. Ela ganhou mais de 700 mil seguidores no Instagram em apenas um dia.

No vídeo, a mãe acusa Jeniffer de falta de empatia, dizendo: “Não quer trocar de lugar porque não quer. Até perguntei se ela tem alguma síndrome, alguma coisa, porque se a pessoa tem algum problema, uma deficiência, a gente entende, mas a pessoa não tem nada e não quer trocar do nada!”

A passageira, que estava usando fones de ouvido e de olhos fechados, se mostrou incomodada ao perceber que estava sendo filmada. A mãe continuou a gravação, afirmando: “Tô gravando a sua cara porque você não tem empatia com as pessoas. Isso é repugnante.”

O incidente levantou questões sobre os direitos dos passageiros e a exposição indevida de imagem. De acordo com Marcial Sá, mestre e doutorando em Direito Aeronáutico pela Universidade de Lisboa, “a passageira que se recusou a ceder o assento não estava obrigada a fazê-lo, pois havia comprado o assento preferencial da janela”.

Consequências

No entanto, a mãe pode enfrentar consequências legais por ter gravado e exposto a imagem de Jeniffer sem consentimento. Jeniffer Castro, formada em administração, agora está processando a mãe pela exposição indevida.

A situação destaca os riscos à privacidade e os danos à imagem que podem resultar de tal exposição. Enquanto a comunidade online continua a debater o assunto, Jeniffer prefere não se manifestar publicamente sobre o incidente.

“Eu ainda não sei o que estou sentindo. Eu ainda estou tentando processar tudo, porque o que eu passei não foi fácil. Eu fiquei com medo de virem para cima de mim. Eu não sabia o que estava acontecendo. Eu tentei não responder, para não chamar mais a atenção do pessoal.”, disse em entrevista ao Encontro com Patrícia Poeta.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp