Zoológico de Goiânia recebe novas catracas eletrônicas para evitar fraudes

A bilheteria do Parque Zoológico de Goiânia começou a operar, na última quarta-feira, 24, com novo sistema de catracas eletrônicas. A nova medida busca maior controle e segurança, além de mais transparência na arrecadação do parque, após o episódio de desvio de dinheiro do ano passado, explica o presidente da Agência Municipal de Turismo, Eventos e Lazer (Agetul), Alexandre Magalhães.

O sistema conta com um bilhete vendido na própria bilheteria do Zoológico, que possui um código de barras e passa por um leitor ótico, podendo ser utilizado apenas uma vez pelo visitante. “Com as novas catracas eletrônicas, um dos principais objetivos é evitar casos de desvio de dinheiro, como aconteceu com a gestão passada”, explica Alexandre. O sistema online que comunica as catracas com o servidor fica instalado na administração do parque e é interligado a Agência Goiana de Turismo (Agetur) e a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho, Ciência e Tecnologia (Sedetec). Os ingressos são gerados pela Sedetec.

Ao fechar o caixa no final do dia, explica o presidente, é gerado um arquivo acessado diretamente pela Sedetec, que tem o controle da quantidade de ingressos vendidos, diferenciando meias-entradas das tradicionais. O Zoológico funciona de terça-feira a domingo, das 08h30 às 17 horas, e é fechado as segundas para manutenção. A entrada é R$ 5 (inteira) e R$ 2,50 (meia). Crianças de até 12 anos pagam valor de meia e até os três anos entram de graça. No local, podem ser encontrados animais da fauna asiática e africana, além, é claro, de animais do Cerrado, como o Lobo-guará.

Fraudes

Em 2017, foram reveladas fraudes nas bilheterias do Parque Mutirama e do Zoológico pela Operação Multigrana após investigação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do MP-GO (Gaeco). A precariedade na organização das bilheterias dificultava o monitoramento dos valores pagos apenas em dinheiro. Alguns bilhetes descartados e ainda intactos eram utilizados novamente.

O esquema envolvendo agentes de dentro da Agetul desviava cerca de R$ 60 mil por final de semana de funcionamento, somente no Parque Mutirama, que atuava com o mesmo sistema de bilheteria. A estimativa é que o rombo nos cofres públicos chegasse a R$ 3 milhões por ano.

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Policial Militar é indiciado por homicídio doloso após atirar em estudante de medicina

A Secretaria da Segurança Pública (SSP) confirmou que as câmeras corporais registraram a ocorrência. O autor do disparo e o segundo policial militar que participou da abordagem prestaram depoimento e permanecerão afastados das atividades operacionais até a conclusão das apurações. A investigação abrange toda a conduta dos agentes envolvidos, e as imagens das câmeras corporais serão anexadas aos inquéritos conduzidos pela Corregedoria da Polícia Militar e pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
 
O governador Tarcísio de Freitas, de São Paulo, lamentou a morte de Marco Aurélio por meio de rede social. “Essa não é a conduta que a polícia do Estado de São Paulo deve ter com nenhum cidadão, sob nenhuma circunstância. A Polícia Militar é uma instituição de quase 200 anos, e a polícia mais preparada do país, e está nas ruas para proteger. Abusos nunca vão ser tolerados e serão severamente punidos,” disse o governador.
 
O ouvidor da Polícia do Estado de São Paulo, Claudio Silva, avalia que há um retrocesso em todas as áreas da segurança pública no estado. Segundo ele, discursos de autoridades que validam uma polícia mais letal, o enfraquecimento dos organismos de controle interno da tropa e a descaracterização da política de câmeras corporais são alguns dos elementos que impactam negativamente a segurança no estado. O número de pessoas mortas por policiais militares em serviço aumentou 84,3% este ano, de janeiro a novembro, na comparação com o mesmo período do ano passado, subindo de 313 para 577 vítimas fatais, segundo dados divulgados pelo Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP) até 17 de novembro.
 
O Grupo de Atuação Especial da Segurança Pública e Controle Externo da Atividade Policial (Gaesp) do MPSP faz o controle externo da atividade policial e divulga dados decorrentes de intervenção policial. As informações são repassadas diretamente pelas polícias civil e militar à promotoria, conforme determinações legais e resolução da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP).

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