10 pessoas mais ricas do Brasil

10 pessoas mais ricas do Brasil

Em 2022, a Forbes divulgou a lista com os nomes das pessoas mais ricas do Brasil. O ranking trouxe 290 bilionários, sendo 10 os mais bem pagos no país.

Para ser considerado um dos mais ricos no Brasil, é necessário ter um patrimônio mínimo de R$ 22,5 bilhões.

O Diário do Estado (DE) separou a lista com as dez pessoas mais ricas no país. Confira:

1. Jorge Paulo Lemann

Jorge Paulo Lemann é dono da maior cervejaria do mundo, a Ab InBev, além de sócio da 3G Capital, que comanda as redes Burger King, Tim Hortons, Kraft-Heinz e outros. Ele tem patrimônio estimado em US$ 16,1 bilhões.

2. Marcel Herrmann Telles

Marcel é também cofundador da 3G Capital e sua riqueza chega a US$ 10,8 bilhões. É sócio de Jorge Paulo Lemann, cuja relação teve início quando Lemann comprou o Banco Garantia, instituição na qual Telles começou em cargo administrativo e conquistou destaque ao longo do tempo.

3. Carlos Alberto Sicupira

Mais um dos criadores e sócios da Ab InBev com Lemann e Telles, forma o trio responsável pela criação da Ambev e todos os negócios que surgiram viriam na sequência. Estima-se um valor de US$ 8,8 bilhões.

4. Irmãos Safra

Filhos do banqueiro Joseph Safra, falecido em 2020, os irmãos e a mãe, Vicky Safra, são os herdeiros e donos do Banco Safra. Valem juntos US$7,3 bilhões.

5. Eduardo Saverin

Cofundador do Facebook com Mark Zuckerberg, o brasileiro detém uma pequena quantidade de ações da Meta, novo nome do Facebook. Em 2016, lançou o fundo de investimentos B Capital, que reúne US$ 6,5 bilhões sob gestão, e tem patrimônio avaliado em US$ 7,0 bilhões.

6. Lucia Maggi

A única mulher da lista e mais rica do Brasil com o montante de US$ 6,6 bilhões, Lucia Borges Maggi, de 90 anos, lidera a operação do grupo Amaggi, hoje uma das principais exportadoras de soja do mundo. A empresária se tornou a principal acionista da empresa em 2001, após a morte de seu marido, André Maggi, com quem dividia a gestão desde 1977.

7. Alexandre Behring

Behring é mais um nome entre os sócios da 3G Capital. Cofundador da empresa, ele apareceu pela primeira vez na lista de bilionários da Forbes em 2020. Soma o valor de US$ 5,5 bilhões.

8. André Esteves

Banqueiro e empresário brasileiro, com patrimônio avaliado em US$ 5,2 bilhões, André Esteves é chairman e senior partner do BTG Pactual – do mesmo grupo controlador da Exame.

9. Luciano Hang

Fundador das lojas Havan, conglomerado varejista espalhado por todo o país, Hang tem a soma de US$ 4,7 bilhões e se tornou conhecido também pela sua constante presença nas redes sociais e pelo apoio ao governo de Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições.

10. Jorge Moll Filho

Fundador da Rede D’or, Jorge Moll Filho é um médico e empresário e tem cerca de US$ 4,5 bilhões. Ele começou o negócio em 1977. Em 2010, vendeu as unidades laboratoriais para o grupo Fleury. Atualmente, Moll Filho preside o conselho de administração da Rede D’Or São Luiz.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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