1º Congresso de Educação Profissional e Tecnológica premia melhores trabalhos

A primeira edição do Congresso de Educação Profissional e Tecnológica (EPT), concluída na última sexta-feira (10/11), registrou mais de 1,3 mil inscrições e 110 trabalhos apresentados. Os números se somam a centenas de alunos, professores e profissionais da área, que também puderam participar de feirão de empregos com possibilidade de contratação imediata e de debates sobre temas como os desafios e oportunidades na EPT, além dos principais avanços tecnológicos, como a inteligência artificial.

O evento gratuito foi promovido pelo Centro de Educação, Trabalho e Tecnologia (CETT-UFG), em parceria com a Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), que esteve presente por meio das Escolas do Futuro de Goiás (EFGs). Três equipes que participaram do hackathon (desafio de tecnologia) e sete artigos apresentados foram premiados. “Popularizar essa modalidade de ensino é um desafio grande e demanda uma política pública que ouça o mercado, dê assistência estudantil e faça uma ponte para o ensino superior”, defende o secretário José Frederico Lyra Netto.

As Escolas do Futuro, amplamente divulgadas no Congresso, são unidades do Governo de Goiás que oferecem cursos gratuitos de tecnologia e também de arte. Elas são geridas pela UFG e representam uma oportunidade de qualificação profissional e acesso mais rápido ao mercado de trabalho. O evento aconteceu no Centro de Centro de Cultura e Eventos Professor Ricardo Freua Bufáiçal, no Campus Samambaia da UFG, em Goiânia.

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Taxa de desemprego entre mulheres foi 45,3% maior que entre homens

A taxa de desemprego entre as mulheres ficou em 7,7% no terceiro trimestre deste ano, acima da média (6,4%) e do índice observado entre os homens (5,3%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IBGE, o índice de desemprego das mulheres foi 45,3% maior que o dos homens no terceiro trimestre do ano. O instituto destaca que a diferença já foi bem maior, chegando a 69,4% no primeiro trimestre de 2012. No início da pandemia (segundo trimestre de 2020), a diferença atingiu o menor patamar (27%).

No segundo trimestre deste ano, as taxas eram de 8,6% para as mulheres, 5,6% para os homens e 6,9% para a média. O rendimento dos homens (R$ 3.459) foi 28,3% superior ao das mulheres (R$ 2.697) no terceiro trimestre deste ano.

A taxa de desemprego entre pretos e pardos superou a dos brancos, de acordo com a pesquisa. A taxa para a população preta ficou em 7,6% e para a parda, 7,3%. Entre os brancos, o desemprego ficou em apenas 5%.

Na comparação com o trimestre anterior, houve queda nas três cores/raças, já que naquele período, as taxas eram de 8,5% para os pretos, 7,8% para os pardos e 5,5% para os brancos.

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (10,8%) foi maior do que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,2%, mais do que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,2%).

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