Press "Enter" to skip to content

Marconi: “Goiás é o primeiro Estado a apresentar ao Brasil um pacote concreto de investimentos”

Última atualização 31/03/2017 | 10:39

Em solenidade realizada na manhã de hoje no Palácio da Música, no Centro Cultural Oscar Niemeyer, o governador Marconi Perillo anunciou o maior programa de investimentos da história do Estado de Goiás. Serão R$ 9 bilhões de investimentos destinados a diversas áreas da administração estadual. Em discurso, ele afirmou que Goiás é o primeiro estado brasileiro a apresentar um projeto dessa dimensão.

“O Goiás na Frente demonstra que nosso Estado é o primeiro a apresentar ao Brasil um pacote concreto de investimentos e é também o primeiro a tomar uma iniciativa tão corajosa depois da crise. Nós somos o primeiro estado brasileiro a anunciar um robusto programa de investimentos, o maior programa de investimentos do Brasil. Duvido que algum estado conseguirá, proporcionalmente, apresentar um programa desse tamanho, dessa magnitude, com ações especificadas e valor igual ou superior a R$ 9 bilhões”, afirmou Marconi.

O programa Goiás na Frente é resultado do planejamento administrativo e das medidas de austeridade fiscal adotadas por Marconi no final de 2014. O conjunto de investimentos reúne receitas resultantes do ajuste fiscal, da privatização da Celg Distribuição, de receitas do Orçamento Geral do Estado, convênios com a União e de aportes da iniciativa privada.

“Depois de dois anos e meio enfrentando a maior crise econômica da história do Brasil, o Estado de Goiás se preparou minuciosamente fazendo os planos de ajustes, os projetos de austeridade e definindo fontes seguras para viabilizar esse momento em que nós estamos assegurando R$ 9 bilhões para serem investidos em 2017 e 2018, graças à nossa decisão estratégica de privatizar a Celg. Isso vai ser fundamental, porque energia é absolutamente necessário para garantir desenvolvimento. E também à nossa coragem de fazer a subdelegação da Saneago, que agora viabiliza mais um aporte de R$ 450 milhões nos próximos meses. O mais importante é que vamos retomar a dinamização da economia em Goiás com um pacote muito robusto de obras e vamos garantir empregos”, destacou.

Do total de R$ 9 bilhões, R$ 6 bilhões são recursos públicos que serão investidos em diferentes áreas, com destaque para Rodovias, Saúde, Educação, Segurança, Habitação e Inovação Tecnológica. Os outros R$ 3 bilhões são provenientes de investimentos em parcerias com a iniciativa privada. Entre as empresas que já anunciaram parcerias, estão a Brookfield; o Grupo Novo Mundo, o Grupo Codora Energia, além da Enel Brasil.

“Estou feliz, porque – e aqui vou relembrar uma letra que costumo citar – ‘só há um lugar onde o sucesso chega primeiro do que o trabalho: no dicionário’. Eu estou feliz, porque isso aqui é fruto de suor, de noites sem dormir, de trabalho, de perseverança, de planejamento e de coragem para enfrentar os desafios. Nós estamos aqui hoje dando a demonstração de que, ao cuidar do passado e do presente, nós aceleramos o futuro. Viva o Goiás na Frente!”, comemorou o governador.

Em discurso, explicou que o Goiás na Frente vai acelerar o desenvolvimento econômico e humano do Estado no pós-crise, com impacto no Produto Interno Bruto (PIB), na infraestrutura social e na geração de empregos. De acordo com ele, todos os recursos anunciados hoje são fruto de ações corajosas e da determinação de viabilizar condições para o que o Estado pudesse fazer o anúncio.

“A venda da Celg terá impacto na Infraestrutura, no Social, na Saúde, na Educação, na Habitação, Meio Ambiente, mas terá um impacto fundamental na melhoria da qualidade de vida das pessoas, sobretudo nesse momento em que nós estamos recuperando a economia brasileira na relação de empregos. Será uma injeção na veia na geração de empregos e no desenvolvimento do nosso Estado”, disse Marconi.

Em seu pronunciamento para centenas de pessoas presentes no evento, destacou que o programa de investimentos lançado hoje não teria sido viabilizado se o estado não tivesse adotado as medidas de ajustes fiscais e reduzido os gastos com custeio da máquina pública. Marconi agradeceu também a colaboração e o esforço de toda a equipe de secretários, superintendentes e demais servidores do governo estadual, que trabalharam em prol do desenvolvimento do estado mesmo em momento de crise.

“A venda da Celg é fruto da visão, do arrojo e da coragem de enfrentar os populistas e corporativistas que de toda forma tentaram colocar a população contra nós. Deveríamos ter vendido a Celg há dez anos. Goiás, sem a Celg, seria outro Estado se isso tivesse acontecido lá atrás. Sem a nossa decisão política, não teríamos condições de lançar esses investimentos aqui hoje. Graças à nossa ousadia, conseguimos viabilizar os recursos para Goiás. Foram medidas que deveriam ter sido tomadas”, ressaltou Marconi.

Garantiu também que as ordens de serviço serão dadas imediatamente para início da execução ou retomada das obras em todas as áreas, como Saúde, Educação, Segurança Pública, Ciência e Tecnologia, Saneamento, Habitação, Meio Ambiente, Infraestrutura.

“Eu conversei com todos os prefeitos, um a um em audiências individuais, para definir prioridades para cada município. Todos os prefeitos pediram convênios e pediram apoio. E todos vão receber os convênios. Eu já autorizei e já temos dinheiro em caixa esperando os convênios para pagarmos as primeiras parcelas para que vocês possam investir na retoma do crescimento de seus municípios”.

Estiveram presentes também o ministro das Cidades, Bruno Araújo; o presidente da Enel Brasil, Carlo Zorzoli; o diretor da unidade da Brookfield em Goiás, Thadeu Pinto; o presidente do Grupo Novo Mundo, Carlos Luciano; o presidente do Grupo Codora Energia, Henrique Pena; 231 prefeitos de municípios goianos; 33 deputados estaduais; oito deputados federais; o senador Wilder Morais; a superintendente Regional da Caixa Econômica Federal, Marise Fernandes; o superintendente Estadual do Banco do Brasil, Raimundo Perez; o superintendente do Sebrae-GO, Igor Montenegro; os presidentes da AGM, Paulo Sérgio de Rezende; da FGM, Haroldo Naves; da Fieg, Pedro Alves; da Faeg, José Mario Schreiner; da Acieg, Euclides Siqueira; da FCDL, Melchior Duarte Filho; entre outras autoridades.