Enem ainda não tem calendário oficial para realização da prova esse ano

Enem 2021

O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2021 poderá ficar para janeiro do ano que vem. Informações sobre a data da prova foram transmitidas pelo presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), Danilo Dupas, ao Conselho Nacional da Educação (CNE) na quinta-feira (13/5). À imprensa, depois que a informação foi divulgada, Dupas negou que tenha decidido adiar a prova e disse que o Inep, responsável pelo exame, ainda avalia quando o teste será realizado.

A última edição, prevista para novembro de 2020, teve de ser adiada para janeiro deste ano por causa da crise sanitária da Covid-19. A prova teve abstenção recorde e falhas logísticas.

Após a divulgação de que o Enem deveria ficar para janeiro, Dupas passou a enviar como resposta um trecho de áudio da reunião com o CNE em que ele não deixava claro quando seria a prova. No áudio, uma voz creditada pelo Inep a Dupas afirma que “o Enem está nesse processo de planejamento” e que “neste mês (maio) vamos definir a data”.

Nesta semana, a publicação de uma portaria com as metas institucionais do Inep lançou dúvidas sobre a realização do Enem este ano. A publicação definiu como meta apenas o “planejamento e a preparação técnica” do Enem. A portaria prevê as atividades até o dia 31 de dezembro.

Na reunião com o CNE, Dupas afirmou ainda que uma versão apenas com uma amostra de alunos do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) será feita em novembro. O Inep não havia confirmado ainda se faria o exame este ano, o que levou a críticas de educadores. A prova é importante para manter a série histórica de avaliações no País e diagnosticar déficits por causa do tempo de escolas fechadas na pandemia. A partir do Saeb que é feito o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb).

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Taxa de desemprego entre mulheres foi 45,3% maior que entre homens

A taxa de desemprego entre as mulheres ficou em 7,7% no terceiro trimestre deste ano, acima da média (6,4%) e do índice observado entre os homens (5,3%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IBGE, o índice de desemprego das mulheres foi 45,3% maior que o dos homens no terceiro trimestre do ano. O instituto destaca que a diferença já foi bem maior, chegando a 69,4% no primeiro trimestre de 2012. No início da pandemia (segundo trimestre de 2020), a diferença atingiu o menor patamar (27%).

No segundo trimestre deste ano, as taxas eram de 8,6% para as mulheres, 5,6% para os homens e 6,9% para a média. O rendimento dos homens (R$ 3.459) foi 28,3% superior ao das mulheres (R$ 2.697) no terceiro trimestre deste ano.

A taxa de desemprego entre pretos e pardos superou a dos brancos, de acordo com a pesquisa. A taxa para a população preta ficou em 7,6% e para a parda, 7,3%. Entre os brancos, o desemprego ficou em apenas 5%.

Na comparação com o trimestre anterior, houve queda nas três cores/raças, já que naquele período, as taxas eram de 8,5% para os pretos, 7,8% para os pardos e 5,5% para os brancos.

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (10,8%) foi maior do que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,2%, mais do que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,2%).

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