Instituto Butantan receberá menos insumos que o esperado

O diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, confirmou hoje (19) que o volume de insumos para a vacina CoronaVac que chegará ao Brasil na próxima semana será menor do que foi inicialmente previsto. A quantidade confirmada pelo governo chinês é de apenas 3 mil litros de insumo farmacêutico ativo (IFA), mil a menos do que havia sido anunciado pelo Instituto Butantan na última segunda-feira (17).

A farmacêutica chinesa Sinovac é responsável pelo envio de insumos para que a vacina seja produzida aqui no Brasil. No entanto, além da quantidade menor a chegar no país, Dimas prevê atraso na entrega das doses da vacina ao Ministério da Saúde.

“O Butantan tinha uma previsão de entrega de 12 milhões de doses [da vacina CoronaVac] em maio e 6 milhões em junho [para o Ministério da Saúde]. Para totalizar esse volume, precisaríamos de 10 mil litros [de insumos], que deveriam estar disponíveis no começo de maio. Na primeira previsão, no início desta semana, chegou a informação da Sinovac de que teria solicitado autorização para 4 mil litros [de insumos], e ontem foram autorizados efetivamente 3 mil litros de insumos. Com isso, o cronograma [de entrega de vacina para o Ministério da Saúde] não se cumprirá, e aguardamos a próxima remessa de matéria-prima”, disse Covas.

A produção de vacinas contra a Covid-19 no Butantan está paralisada desde a última sexta-feira (14), por falta do ingrediente farmacêutico básico. Segundo o instituto, a falta de matéria-prima ocorreu por problemas burocráticos provocados por declarações de membros do governo brasileiro sobre a China.

No último domingo (16), ao participar da abertura de uma campanha de testagem da população para o novo coronavírus, em Botucatu (SP), o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, comentou a interrupção na produção de vacinas contra a covid-19 pelo Instituto Butantan por falta do IFA. Queiroga ressaltou que a carência da matéria-prima é mundial.

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Hetrin alerta sobre riscos do uso de suplementos vitamínicos sem orientação

A rotina agitada muitas vezes impede refeições equilibradas e hábitos saudáveis, resultando em fraqueza e cansaço. Com a ingestão reduzida de legumes, frutas e verduras, muitos recorrem a suplementos vitamínicos, sem orientação, o que pode trazer riscos à saúde.

Médica do pronto-socorro do Hetrin (Hospital Estadual de Trindade Walda Ferreira dos Santos), Natália Sardinha alerta sobre os riscos de usar suplementos vitamínicos sem orientação médica, o que pode trazer sérios riscos à saúde.

“A suplementação deve ser considerada apenas quando há uma deficiência diagnosticada, sendo essencial que o médico avalie os sintomas do paciente e, se necessário, solicite exames para confirmar a necessidade de reposição”, orienta a médica da unidade de saúde do Governo de Goiás.

Ela ressalta que, em muitos casos, uma dieta balanceada é suficiente para fornecer os nutrientes essenciais sem a necessidade de suplementação adicional.

Para os idosos, porém, a médica observa que as mudanças fisiológicas, associadas ao envelhecimento, como a alteração do olfato e paladar, podem afetar a alimentação.

“A idade avançada pode aumentar a necessidade de proteínas, reduzir a biodisponibilidade da vitamina D e diminuir a absorção de nutrientes como a vitamina B6, fatores que tornam a avaliação nutricional ainda mais importante”, explica a médica.

Suplementos vitamínicos

O alerta aponta que o uso de vitaminas, sem acompanhamento profissional, pode ser prejudicial.

“O uso excessivo de vitaminas pode, por exemplo, levar à intoxicação, além de afetar órgãos como os rins e o fígado”, pontua Dra. Natália.

Outro ponto preocupante são as recomendações não verificadas nas redes sociais com promessas de benefícios como rejuvenescimento, fortalecimento de cabelo, imunidade e disposição.

“Seguir essas indicações pode levar ao consumo desnecessário de vitaminas, sobrecarregando o organismo”, adverte a médica, reforçando a importância de consultar sempre um profissional de saúde antes de iniciar qualquer tipo de suplementação, garantindo segurança e eficácia no tratamento.

 

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