Fábrica de agrotóxicos falsificados é fechada em Aparecida de Goiânia

Uma fábrica clandestina de agrotóxicos foi fechada nesta quinta-feira (10) após uma ação conjunta entre o Ministério da Agricultura, Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) e o Batalhão Ambiental da Polícia Militar, em Aparecida de Goiânia. Quatro pessoas foram presas durante a operação.

Os produtos foram feitos sem nenhum controle ou certificação. Os insumos eram importados da China e ficavam guardados em um galpão na Vila Maria. Durante a investigação, foi descoberto um esquema de compra de agrotóxicos vencidos e roubados em um mercado paralelo, para realizar parte da produção dos produtos falsificados. Com essa prática, os produtores rurais tinham desconfiança a falta de qualidade na fabricação dos produtos, com grande parte da produção agrícola perdida. No local foram encontrados rótulos, embalagens e selos de qualidade idênticos a produtos da marca original.

Os auditores fiscais federal agropecuários (AFFAS) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, com o apoio da inteligência do IBAMA, da PRF, PCGO/DECAR e PMGO monitoraram o fluxo fiscal e comercial a organização criminosa em vários estados do país durante seis meses.

Sete empresas foram fiscalizadas de forma simultânea, o que rendeu um total de 128 infrações cometidas, que estão entre a manipulação de marcas sem a autorização da empresa produtora até importação de agrotóxicos sem registro no MAPA.

Além dos produtos, foram recuperados 12.715 kg de agrotóxicos furtados, que retornarão para as vítimas dos furtos.

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Funcionário furta R$ 1,5 milhão de banco no ES e tenta fugir para o Uruguai

Um funcionário do Banco do Brasil no Espírito Santo foi flagrado pelas câmeras de segurança furtando R$ 1,5 milhão da tesouraria da agência Estilo, localizada na Praia do Canto, em Vitória. O crime ocorreu no dia 14 de novembro, quando Eduardo Barbosa Oliveira, concursado há 12 anos, deixou o local carregando o dinheiro em uma caixa de papelão por volta das 17h.

De acordo com a Polícia Civil, o furto foi planejado por Eduardo e sua esposa, Paloma Duarte Tolentino, de 29 anos. A dupla chegou a alterar a senha do cofre, adquiriu um carro para a fuga e embalou objetos pessoais, sugerindo uma mudança iminente.

Após o crime, os dois tentaram fugir percorrendo mais de 2.200 quilômetros até Santa Cruz, no Rio Grande do Sul, com o objetivo de cruzar a fronteira com o Uruguai. Contudo, foram presos no dia 18 de novembro graças à colaboração entre a polícia e a Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Compra do carro com dinheiro furtado

Durante as investigações, a polícia descobriu que Paloma esteve na agência no dia do furto para depositar R$ 74 mil, parte do valor roubado, e utilizou esse dinheiro para comprar o veículo usado na fuga. Com as informações obtidas na concessionária, as autoridades identificaram o carro e conseguiram localizar o casal, prendendo-os no mesmo dia.

O caso foi denunciado pelo próprio Banco do Brasil após perceber a ausência do montante em seus cofres.

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