A morte de Lázaro Barbosa reascendeu discussões sobre a atuação da polícia em Goiás. A Ordem dos Advogados do Brasil no estado (OAB-GO) publicou uma nota onde afirma que acompanha o desfecho das buscas policiais pelo fugitivo. Segundo a CBN Goiânia, a entidade pede informações detalhadas dos procedimentos de captura, que aguarda a investigação da Polícia Civil e se as circunstâncias da morte do foragido ocorreram nos limites da legalidade.
Bartira Miranda, advogada criminal, Conselheira da OAB e doutora pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, afirma que esclarecimentos são necessários para que não restem dúvidas sobre a dinâmica que levou à morte do foragido. Segundo ela, “Lázaro não foi preso, foi morto”.
A OAB também se manifestou contra a divulgação de fotos e vídeos de pessoa morta, que pode configurar crime, com pena de um a três anos de prisão e multa. A doutora Bartira Miranda ainda criticou a espetacularização do caso e a celebração da violência por parte das forças de segurança pública.
O secretário de Segurança Pública Rodney Miranda afirmou, na manhã desta segunda-feira (28), que a polícia não tinha outra opção além de revidar os tiros. O criminoso foi morto depois de 20 dias fugindo de uma força-tarefa com mais de 270 agentes. Aos 32 anos, ele tinha uma extensa ficha criminal, fugiu três vezes da prisão e era acusado de diversos crimes.