DF inicia vacinação de pessoas com 40 a 49 anos

Pessoas com idade entre 40 e 49 anos já podem agendar a vacinação contra a Covid-19 no Distrito Federal. O site vacina.saude.df.gov.br abriu novas vagas às 15h desta sexta-feira (16), mas em menos de 15 minutos a plataforma já não estava acessível e apresentava a mensagem de “erro de servidor”.

A Secretaria de Saúde foi acionada para comentar sobre o interrupção do agendamento e se havia alguma previsão de retorno. Até a última atualização do Metropoles, a pasta não havia emitido nenhum parecer.

No total, são 46,5 mil doses destinadas para essa faixa etária, que começam a ser aplicadas no final de semana. A liberação de novas vagas foi possível após a chegada de 62 mil doses de vacinas contra a Covid-19.

Outras 500 doses serão destinadas para finalizar a vacinação de pessoas com comorbidades. “Da mesma forma, com o agendamento, essas 500 doses serão para [pessoas com] comorbidades, para poder fechar a vacinação dessas pessoas”, informou o secretário chefe da Casa Civil, Gustavo Rocha.

Até o momento, a cobertura vacinal do público de 40 a 44 anos é de 22,9% e 44,7% para quem tem entre 45 e 49 anos. Essas pessoas se vacinaram no agendamento por idades ou por comorbidades.

Depois de informar que a antecipação da segunda dose da vacina contra a Covid-19 no Distrito Federal começaria pelos professores, a Secretaria de Saúde do DF voltou atrás e disse que ainda analisa a possibilidade de reduzir o prazo de aplicação da D2. A mudança foi anunciada pelo secretário Osnei Okumoto, em coletiva de imprensa nessa quinta-feira (15), no Palácio do Buriti.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Câncer de pele: Como identificar manchas perigosas e prevenir o risco

A gerente de enfermagem Renata vivenciou uma experiência que transformou sua perspectiva sobre cuidados com a saúde. Após ter sido orientada a realizar acompanhamento médico anual devido a uma lesão pré-cancerígena, ela negligenciou a recomendação. Anos depois, uma consulta devido a uma mancha no rosto a fez descobrir um melanoma em estágio inicial, um dos tipos mais agressivos de câncer de pele. A detecção precoce e remoção rápida garantiram um desfecho positivo.

O caso de Renata ressalta a importância do diagnóstico precoce no câncer de pele, a forma de tumor mais comum no Brasil, segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca). O melanoma, em particular, é o tipo mais raro e agressivo, e o diagnóstico rápido pode ser decisivo para a cura. Marina Sahade, oncologista do Hospital Sírio-Libanês, destaca os principais sinais de alerta, como mudanças na cor, tamanho e textura de pintas ou manchas, além do aparecimento de sangramento ou coceira.

Como identificar manchas suspeitas? A dermatologista Luísa Juliatto, do Alta Diagnósticos, orienta que é preciso ficar atento a pintas novas, em crescimento, com cores variadas ou formas irregulares. Também é importante observar pintas antigas que apresentem alterações. Feridas que não cicatrizam, sangramento, dor ou crescimento rápido de uma lesão também são sinais que demandam atenção médica. Para confirmar se a mancha é cancerígena, exames como dermatoscopia e ultrassom dermatológico podem ser necessários. Quando há suspeita, a biópsia de pele é essencial para o diagnóstico final.

Juliatto recomenda consultas dermatológicas anuais, especialmente se não houver histórico de câncer na família. Caso contrário, é importante um acompanhamento mais próximo com o especialista.

Quais manchas não são perigosas? Nem todas as manchas na pele são preocupantes. Manchas solares, sardas (efélides), ceratoses seborreicas e melasma geralmente não são sinais de câncer. Além disso, os nevos comuns, conhecidos como pintas benignas, também não são motivo de alarme.

Fatores de risco e prevenção A exposição solar excessiva e repetitiva, especialmente durante a infância e adolescência, é o principal fator de risco para o câncer de pele. Pessoas com pele clara, olhos e cabelos claros, ou com histórico familiar de câncer de pele, têm maior predisposição à doença. No entanto, é importante ressaltar que até pessoas negras podem ser afetadas.

No caso de Renata, a pele clara e o histórico familiar de câncer de pele de seu pai contribuíram para o desenvolvimento do melanoma. Após o diagnóstico, ela passou a adotar medidas rigorosas para proteger sua pele, como o uso diário de bloqueador solar e roupas especiais de proteção UV, além de evitar a exposição ao sol nos horários de pico.

Para prevenir o câncer de pele, a dermatologista recomenda:

  • Aplicar protetor solar com FPS mínimo de 30 a cada duas horas;
  • Evitar exposição solar entre 10h e 15h;
  • Utilizar barreiras físicas, como roupas com tratamento UV, boné, óculos de sol e guarda-sol.

Essas precauções são essenciais para reduzir o risco de câncer de pele e garantir uma rotina de cuidados adequados com a saúde da pele.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp