Caiado diz que PMs se excederam em agressão contra advogado

Em entrevista coletiva na Secretária de Estado da Educação de Goiás (Sedu), o governo de Goiás, Ronaldo Caiado, falou sobre a agressão cometida por policiais militares contra um advogado na manhã desta quinta-feira (22) .Para o governador, os policias se excederam ao abordar o advogado. ”Todo procedimento tem um protocolo.
Nós não aceitaremos nada que extrapole os protocolos que são muito bem definidos, tanto pela nossa Polícia Militar, e pela nossa Polícia Civil. Pessoas que extrapolam aquelas determinações da polícia, vocês sabem que nós não admitimos.” afirmou o governador.

Segundo Caiado, todas as providências necessárias para averiguar o caso foram tomadas pela Polícia Militar de Goiás. ”Ninguém aqui aceita quem quer seja extrapolar os seus limites, é pra isso que nós seguimos protocolos. ”

O governo ainda afirmou que a Polícia Militar de Goiás é referência nacional, e que situações semelhantes não serão aceitadas no Estado . ”Polícia Militar de Goiás é reconhecida como uma polícia referência nacional. Esses excessos eles não serão admitidos de maneira alguma, nem pelo governador, nem pelo comando da PM, nem pelo secretário de segurança pública.”

Relembre o caso

O advogado Orcelio Ferreira Silverio Junior foi agredido por policias militares enquanto tentava ajudar um morador de rua que também era agredido na tarde desta quarta-feira, na Avenida Anhanguera, na Praça da Bíblica, em Goiânia.

Vídeos da agressão foram gravados por pessoas que passavam pelo local e viram a cena. O advogado afirmou que foi ainda foi agredido no pátio da Delegacia da Polícia Militar.

Em nota, a SSP-GO afirmou que o policial foi afastado e será investigado pelo crime.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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