Morre Duda Mendonça, publicitário e marqueteiro político

Morreu na madrugada desta segunda-feira (16) o publicitário Duda Mendonça. Ele estava internado há dois meses no hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, para tratar um câncer no cérebro.

Duda Estreou no marketing político em 1985, ao trabalhar na campanha que elegeu Mário Kertez para prefeito de Salvador. Mendonça é um dos mais conhecidos marqueteiros políticos. Foi o responsável pela campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 2002. Criou o slogan “Lulinha, Paz e Amor”, ainda usado pelo petista.

O marqueteiro foi ainda responsável pelas campanhas de Paulo Maluf à prefeitura de São Paulo em 1992 e de reeleição da ex-prefeita da capital paulista Marta Suplicy em 2004. Também atuou nas campanhas dos irmãos Ciro e de Cid Gomes no Ceará quando eles se candidataram em 2006 a, respectivamente, deputado federal e governador.

Segundo informações do portal Poder 360, em 2005, seu nome foi envolvido no Mensalão. Mendonça foi acusado de evasão de divisas e lavagem de dinheiro na campanha de Lula em 2002. Ele foi absolvido, em 2012, pelo STF (Supremo Tribunal Federal). Quatro anos depois, em 2016, passou a ser investigado na Operação Lava Jato e, em abril de 2017, assinou acordo de delação premiada.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp