Idosa denuncia agressão de vizinho em Goiânia

Uma professora aposentada de 75 anos denuncia que foi agredida pelo vizinho enquanto ela entrava no prédio em que moram, em Goiânia. A moradora contou que estava voltando da igreja e que não sabe explicar o porquê da agressão.

“Não o conheço. Nunca conversamos, mas sei que mora aqui no prédio. Não sei o que deu nele, parece que tinha bebido”, disse a idosa, que preferiu não de identificar.

A idosa contou que, ao passar pela primeira porta do prédio, o homem aparentemente bêbado começou a xingá-la e dizer que ela não era moradora de lá e que não entraria. Após ser agredida, ela disse que tentou pedir ajuda para familiares em um prédio vizinho, mas que foi perseguida pelo suspeito.

“Depois que ele me derrubou, corri para o prédio vizinho, mas ele me agarrou de novo pelo cabelo e me machucou. Eu bati a cabeça, arranhei o braço e o rosto”, contou a idosa.

O caso aconteceu no dia 22 de agosto, mas a idosa decidiu expor a situação apenas nesta segunda-feira (06). Ela contou que está com muito medo e reclamou que, desde que registrou o boletim de ocorrências, não teve nenhuma resposta da Polícia Civil.

“Na delegacia disseram que iam intimar ele, mas nada. Aquele filme dele me jogando ficou na minha cabeça. Eu deito e parece que fico vendo ele. Eu tenho medo. Moro só eu e Deus”, contou.

À TV Anhanguera, a Polícia Civil informou que o caso está sendo investigado pela Delegacia Especializada de Atendimento ao Idoso.

A idosa disse que quando registrou a ocorrência passou por exame de corpo de delito. Ela contou ainda que tem problemas na coluna e que, devida às agressões, ficou com bastante dor no pescoço e precisou tomar remédios.

Fonte: G1 Goiás

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Mauro Cid confirma ao STF que Bolsonaro sabia de trama golpista

Em depoimento ao Supremo Tribunal Federal (STF), o tenente-coronel Mauro Cid afirmou que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) estava ciente de um plano para um golpe de Estado. O ex-ajudante de ordens foi ouvido pelo ministro Alexandre de Moraes na última quinta-feira, 21, para esclarecer contradições entre sua delação premiada e as investigações conduzidas pela Polícia Federal (PF).

De acordo com informações apuradas pela PF, a investigação revelou a existência de um plano envolvendo integrantes do governo Bolsonaro para atentar contra a vida de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro Alexandre de Moraes. Contudo, os advogados de Mauro Cid negam que ele tenha confirmado que Bolsonaro estava diretamente envolvido na liderança do suposto plano de execução.

Após prestar depoimento por mais de três horas, o advogado de Cid, Cezar Bittencourt, declarou que seu cliente reiterou informações já apresentadas anteriormente. A advogada Vania Adorno Bittencourt, filha de Cezar, declarou ao Metrópoles que Bolsonaro sabia apenas da tentativa de golpe.

O ministro Alexandre de Moraes validou a colaboração premiada de Mauro Cid, considerando que ele esclareceu omissões e contradições apontadas pela PF. O depoimento foi o segundo do tenente-coronel nesta semana, após a recuperação de arquivos deletados de seus dispositivos eletrônicos pela PF.

Bolsonaro indiciado pela Polícia Federal

No mesmo dia, a Polícia Federal indiciou Jair Bolsonaro e outras 36 pessoas por envolvimento em uma tentativa de golpe de Estado. O relatório foi entregue ao ministro Alexandre de Moraes, responsável pelo caso no STF.

Entre os indiciados estão os ex-ministros Braga Netto e Augusto Heleno, além do presidente do PL, Valdemar Costa Neto. O grupo é acusado de crimes como abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa, atuando em seis núcleos distintos.

Bolsonaro, em resposta, criticou a condução do inquérito, acusando Moraes de “ajustar depoimentos” e realizar ações fora do que prevê a lei. As investigações continuam em andamento, com implicações graves para os envolvidos.

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